Ataques criminosos prejudicam empresas de internet no Pecém, em Fortaleza

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Vídeo: Criminosos atacam estruturas de empresas de internet no Pecém, na Grande
Fortaleza

Ataques teriam sido realizados por grupos criminosos que estariam cobrando
“pedágio” das provedoras de internet da região.

Criminosos atacam estruturas de empresas de internet no Pecém, na Grande
Fortaleza

Um grupo de criminosos atacou diversos pontos da infraestrutura de empresas
provedoras de internet no distrito do Pecém, no município de São Gonçalo do
Amarante, onde está localizado o Complexo Industrial e Portuário do Pecém
(CIPP).

De acordo com a apuração do Sistema Verdes Mares, os ataques teriam sido realizados por
grupos criminosos que tentam obrigar as empresas de internet da região a pagar
um “pedágio” para continuar operando na área.

O DE obteve vídeos que mostram homens encapuzados e armados
invadindo locais e destruindo estruturas de fornecimento de internet. Também
foram danificados cabos de distribuição localizados em postes nas ruas da
localidade.

O ataque afetou o fornecimento de internet para empresas que atuam no porto e
moradores do distrito do Pecém. Em nota, a empresa Alloha Fibra, proprietária da
provedora de internet Giga+, confirmou que foi afetada pelo ataque, mas que
“agiu rapidamente e reestabeleceu os serviços dos clientes afetados às 14h30”.

De acordo com a direção do Complexo do Pecém, “houve apenas falhas pontuais no
fornecimento de internet de algumas empresas”, e as operações do porto teriam
seguido normalmente ao longo da quinta-feira.

Criminosos invadiram estabelecimentos para danificar estruturas de
internet e atacaram equipamentos em postes — Foto: Reprodução

Procurada, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante informou que soube do caso,
mas que, a despeito dos ataques, não houve prejuízo à prestação do serviço
público.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou
que a polícia realiza buscas para capturar os suspeitos envolvidos nos ataques.
Ninguém foi preso até o momento.

Conforme a pasta, os envolvidos são suspeitos dos crimes de integrar organização
criminosa, crime contra a incolumidade pública (causar um risco ao bem-estar e
segurança coletivo) e crime contra a segurança dos meios de comunicação,
transporte e serviços.

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