O heliponto interditado no prédio de Balneário Camboriú por conta da morte de um jovem não possui a homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo a Defesa Civil da cidade. A interdição veio após denúncias de irregularidades e a circulação de um vídeo que mostrava adolescentes se arriscando no local. O caso trágico envolvendo a atleta Carol Oliveira, que faleceu ao cair do edifício enquanto gravava um vídeo, chamou a atenção para a falta de segurança do heliponto.
A área foi palco de um episódio fatal em 2024, quando Carol Oliveira perdeu a vida ao cair de aproximadamente 22 andares do prédio. A jovem, conhecida como atleta de futsal, gravava um vídeo com seu irmão no momento do acidente. A falta de homologação do heliponto pela Anac revela a negligência das normas de segurança necessárias para o seu funcionamento adequado.
A Defesa Civil de Balneário Camboriú realizou uma vistoria técnica no heliponto após as denúncias de irregularidades e constatou que o local não está de acordo com as exigências regulatórias. A administração do condomínio foi notificada a apresentar a documentação necessária para regularização do heliponto, incluindo a Ficha Técnica da Edificação e o formulário de inspeção técnica, dentro de um prazo de 30 dias.
A segurança dos usuários e frequentadores do heliponto é uma questão crucial que deve ser levada a sério pelas autoridades competentes. A tragédia envolvendo a jovem atleta é um alerta para a importância de garantir que todas as estruturas e serviços estejam devidamente regulamentados e sigam as normas de segurança estabelecidas. A interdição do heliponto é uma medida necessária para prevenir novos acidentes e proteger a vida das pessoas que frequentam o local.