Trump interrompe premiê do Reino Unido em coletiva: “Já chega, obrigado”
No decorrer de uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resolveu interromper o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, durante sua resposta a uma pergunta de um jornalista sobre o Canadá. Starmer, ao responder ao jornalista sobre as relações entre o Reino Unido e os Estados Unidos, afirmou que não havia divisões entre os dois países e ressaltou que tiveram discussões proveitosas. No entanto, antes de concluir sua fala, Trump interrompeu dizendo um “Já chega, obrigado”.
No início deste mês, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, fez críticas ao presidente americano, Trump, após este ter mencionado a possibilidade de usar “força econômica” para integrar o Canadá como o 51º estado dos EUA. Trudeau refutou a fala do líder americano, que tem manifestado seu desejo de anexar o país vizinho em diferentes ocasiões.
Em um momento anterior, durante uma conversa com a imprensa na Casa Branca antes de uma reunião bilateral, Keir Starmer corrigiu Trump durante sua resposta a uma pergunta sobre a guerra da Ucrânia. Perguntado sobre sua próxima reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Trump mencionou que o relacionamento entre eles estava “um pouco conturbado” devido às diferenças em relação ao apoio financeiro.
No momento em que Trump afirmou que os EUA não recuperam dinheiro como as nações europeias, mas as doam, Starmer interveio e corrigiu o presidente, destacando que parte do dinheiro é doado, mas também há empréstimos. Essa correção pública realizada pelo premiê britânico reflete a postura de líderes mundiais que se posicionam diante de declarações polêmicas ou equivocadas de seus pares.
Essa não é a primeira vez que Trump é corrigido por um líder estrangeiro durante um pronunciamento público. Recentemente, o presidente da França, Emmanuel Macron, também interrompeu e corrigiu o líder americano em relação ao auxílio financeiro da Europa à Ucrânia. Macron esclareceu que a Europa empresta dinheiro à Ucrânia e não doa, evidenciando uma discordância com a afirmação inicial de Trump. A postura de líderes como Starmer e Macron demonstra a importância da precisão e da clareza nas relações diplomáticas internacionais.