Série Ouro: conheça as 15 rainhas e os 2 reis que desfilam à frente das baterias
das 16 escolas
Duas escolas contam com presença masculina na frente das baterias. Saiba um
pouco mais sobre os ocupantes de um dos postos mais cobiçados da Sapucaí.
Rainhas e reis de bateria da Série Ouro do carnaval carioca — Foto: Reprodução
As 16 escolas de samba da Série Ouro apresentam seus desfiles nesta sexta-feira
(28) e no sábado (1º). À frente das baterias, 15 mulheres e 2 homens – uma
escola tem um casal, por isso são 17 no total – ocuparão o foco das atenções em
um dos postos mais cobiçados.
Conheça cada um deles abaixo.
BOTAFOGO SAMBA CLUBE – MALU TORRES
Malu Torres é a rainha de bateria da Botafogo Samba Clube — Foto:
Divulgação/ Botafogo Samba Clube
Cria da Baixada Fluminense, Malu Torres é de família botafoguense com orgulho.
Atualmente, ela representa a escola de samba formada pela torcida do
time do coração. Mas sua história no carnaval vem desde criança, quando ficava encantada
e sonhava em ser como as rainhas e musas que via nos desfiles.
Em busca de oportunidades, Malu morou em Las Vegas, onde trabalhou em vários
empregos e se especializou como professora de dança.
Ao retornar ao Brasil, resolveu realizar o sonho de desfilar como musa e rainha.
Antes de reinar diante dos ritmistas da bateria Ritmo Alvinegro, esteve à frente
dos ritmistas da Acadêmicos do Sossego e da Inocentes de Belford Roxo.
A Botafogo Samba Clube estreia na Série Ouro com um enredo sobre a história do
Glorioso.
ARRANCO DO ENGENHO DE DENTRO – GISELLE FARIAS
Giselle Farias é a rainha de bateria do Arranco do Engenho de Dentro —
Foto: Divulgação/ Arranco do Engenho de Dentro
Giselle Farias segue para o segundo ano como rainha de bateria do Arranco do
Engenho de Dentro. Ela é influenciadora digital, tecnóloga em radiologia e mãe.
Ela se prepara para o carnaval com treinos intensos acompanhados por um
profissional de educação física.
Giselle destaca que se sente inspirada pelas mulheres do carnaval e deseja que
figuras femininas ocupem, cada vez mais, posições de destaque.
O Arranco do Engenho de Dentro, inclusive, desfilará na Sapucaí com um enredo
que exalta a fé e a resistência das mães.
INOCENTES DE BELFORD ROXO – VANESSA RANGELI
Vanessa Rangeli é rainha de bateria da Inocentes de Belford Roxo — Foto:
Divulgação/ Inocentes de Belford Roxo
Vanessa Rangeli foi coroada rainha de bateria da Inocentes de Belford Roxo no
meio do povo, no ensaio de rua da escola. Ela é empresária especializada na área
de emagrecimento e tem mais de 700 mil seguidores apenas em uma rede social.
A cerimônia de posse foi comandada pelo promoter David Brazil.
Vanessa substitui Darlin Ferrattry, mãe da cantora Lexa, que se ausentou dos
compromissos carnavalescos para cuidar da filha.
A Inocentes de Belford Roxo desfilará com uma reedição do samba-enredo de 2008,
que celebra o poder de cura das folhas e a importância da natureza.
UNIDOS DA PONTE – THAI RODRIGUES
Thai Rodrigues, rainha de bateria da Unidos da Ponte — Foto: Lucas
Ribeiro/ Divulgação/ Unidos da Ponte
Thai Rodrigues reinará diante dos ritmistas da Unidos da Ponte. Veterana no
samba, foi rainha do carnaval do Rio de Janeiro em 2022.
Cria da região central do Rio de Janeiro, samba há quase duas décadas. Já
trabalhou com nomes conceituados como o coreógrafo Carlinhos de Jesus.
A Unidos da Ponte levará aos espectadores da Série Ouro uma reflexão sobre a
relação entre o ser humano e o meio ambiente, abordando tanto o amor quanto a
destruição da natureza.
ESTÁCIO DE SÁ – TATI MINERATO
Tati Minerato, rainha de bateria da Estácio de Sá — Foto: Divulgação/
Estácio de Sá
Tati Minerato estreia este carnaval reinando diante dos ritmistas da Estácio de
Sá, uma das mais tradicionais escolas de samba do carnaval carioca.
Paulistana, realizou o sonho de entrar para o carnaval aos 10 anos, na ala de
passistas-mirins da Gaviões da Fiel. Mas, antes disso, já sambava pela casa
sonhando em desfilar. Entre 2009 e 2017 foi rainha de bateria da escola.
Foi rainha de bateria da Porto da Pedra por 3 anos.
A Estácio de Sá, reconhecida como a 1ª escola de samba do Brasil, vai exaltar os
seres lendários dos povos originários da Amazônia na avenida.
UNIÃO DE MARICÁ – RAYANE DUMONT
Rayane Dumont, rainha de bateria da União de Maricá — Foto: Vinicius
Lima/ Divulgação/ União de Maricá
Nascida e criada em Maricá, Rayane Dumont sempre se dedicou à União de Maricá.
Inicialmente, entrou na escola como passista. Desfilou pela primeira vez como
rainha de bateria no desfile de 2020.
Muito além do glamour do carnaval, Rayane acredita no ritmo como forma de
melhorar o mundo. Ela desenvolve um projeto no qual ensina samba à comunidade.
A União de Maricá levará para a Sapucaí uma grande homenagem a Seu 7 da Lira, entidade
das religiões de matriz africana.
EM CIMA DA HORA – HEATHER ANCHIETA E JORGE AMARELLOH
Heather Anchieta, rainha de bateria da Em Cima da Hora — Foto: Anaiara
Gois/ Divulgação/ Em Cima da Hora
Nascida nos Estados Unidos, Heather Anchieta se acostumou a viver entre Dallas
e Niterói. É apaixonada pelo carnaval.
Aos 37 anos, é uma veterana no samba. Começou no samba há 15 anos e desfilou
pela primeira vez em 2020.
Para quem perguntar, ela sempre se declara orgulhosa por ser rainha de bateria
da Em Cima da Hora e passista da Unidos de Vila Isabel.
Jorge Amarelloh ocupa o posto de rei de bateria há 4 anos. A paixão pelo
carnaval começou quando era pequeno, levado para os desfiles por uma vizinha,
que era baiana de algumas escolas.
Aos 15 anos, viajou para Los Angeles para se aprimorar como dançarino. Na volta,
começou a receber convites das escolas de samba para desfilar nas alas de
passistas e nas comissões de frente.
Além de rei de bateria da Em Cima da Hora, é diretor artístico da Paraíso do
Tuiuti.
A Em Cima da Hora levará para a avenida a “Ópera dos Terreiros”, misturando canto
lírico com o samba, exaltando a africanidade e a cultura das religiões de matriz africana, com referências à obra encenada nos teatros da Bahia.