Acordo entre Governo e Eletrobras amplia participação da União na companhia e prevê investimento de R$ 2,4 bi em Usina Nuclear de Angra 1

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O acordo entre o Governo e a Eletrobras foi finalmente fechado após quase dois anos de discussões envolvendo diretrizes de governança e a participação da União na empresa. Essas negociações foram realizadas no contexto de uma ação em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), com o ministro Nunes Marques como relator do caso.

Uma das principais medidas acordadas é a ampliação do número de vagas da União no Conselho de Administração da companhia. De acordo com o que foi estabelecido, a União passará a ter três assentos no Conselho de Administração da Eletrobras, que contará com um total de dez membros, além de um assento no Conselho Fiscal da empresa, composto por cinco membros.

Além disso, o acordo prevê um aporte de R$ 2,4 bilhões para a revitalização da Usina Nuclear de Angra 1. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), esse montante será obtido por meio de debêntures a serem emitidas pela Eletronuclear S.A., com a subscrição da própria companhia.

Considerando o cenário atual, a Eletrobras tem se mostrado em destaque, com movimentações estratégicas e acordos importantes sendo estabelecidos em diferentes esferas. Essas medidas não apenas beneficiam a empresa, mas também contribuem para o fortalecimento do setor energético como um todo.

Em paralelo a isso, o mercado brasileiro de energia tem atraído cada vez mais atenção, como podemos observar no leilão de reserva de capacidade que atraiu um cadastro de mais de 70 GW. Essa procura demonstra o potencial e a relevância do setor no país, bem como a confiança dos investidores nesse mercado.

Outra questão relevante é o alerta feito pelo ministro em relação ao prejuízo imediato de R$ 14 bilhões que ocorreria caso a Usina de Angra 3 fosse abandonada. Essa situação ressalta a importância de investimentos e manutenção adequada das instalações nucleares para garantir o suprimento de energia no país.

Diante desse cenário, o Governo busca estratégias para atrair empresas de data centers sustentáveis para o Norte e Nordeste do Brasil. Essa iniciativa demonstra um esforço em promover o desenvolvimento sustentável e a diversificação das atividades econômicas nessas regiões, fomentando a geração de empregos e a atração de investimentos.

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