Liverpool, Flamengo e Bahia: Sucesso sem centroavante tradicional na era moderna do futebol

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Despedida ao centroavante? O sucesso de Liverpool, Flamengo e Bahia sem um camisa 9 fixo

Enquanto o Liverpool é considerado o melhor time da Europa no momento, sem um centroavante clássico, outros grandes clubes como Arsenal de Madrid e Flamengo no Brasil seguem essa tendência. A vitória dominante do Liverpool sobre o Manchester City por 2 a 0, na Premier League, evidenciou a superioridade da equipe de Jurgen Klopp, que lidera com uma boa vantagem sobre os concorrentes.

O esquema tático adotado pelo Liverpool contra o City chamou a atenção, com a ausência de um centroavante de ofício. A estratégia de Arne Slot, com um 4-2-4 móvel, demonstrou que a constante troca de posição entre os jogadores do ataque, como Curtis Jones e Dominik Szoboszlai, foi fundamental para superar a defesa adversária e criar oportunidades de gol.

No Brasil, equipes como Flamengo e Bahia também reproduzem essa tendência de jogar sem um centroavante fixo. O time carioca, sob o comando de Filipe Luís, vem se destacando por sua movimentação no ataque, sem depender de um camisa 9 clássico. Jogadores como Bruno Henrique e Plata se revezam na referência, contribuindo para um jogo mais coletivo e ofensivo.

Já o Bahia de Rogério Ceni, que teve um impressionante primeiro turno no Brasileirão, adotou um esquema com um losango no meio-campo, sem um centroavante titular. A equipe se destaca pela movimentação frenética dos jogadores de frente, como Thaciano e Everaldo, que surpreendem os adversários com seu jogo incisivo.

Exemplos anteriores, como a vitoriosa campanha do Corinthians em 2018 com um meio-campo criativo, mostram que não é necessário ter um centroavante clássico para alcançar o sucesso. Times como Chelsea e Arsenal também demonstraram melhorias ao optar por atacantes mais móveis em vez de investir em camisas 9 tradicionais.

Em um cenário onde a mobilidade, versatilidade e pressão intensa são essenciais, o papel do centroavante clássico está sendo reavaliado. A necessidade de movimentação constante para driblar defesas bem postadas tem levado equipes a optar por esquemas sem um camisa 9 fixo. A evolução do futebol atual exige jogadores versáteis, como Haaland e Benzema, que combinam mobilidade e eficiência na área para contribuir para o sucesso de suas equipes.

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