Em meio a líderes do PSDB de Aparecida, José Eliton lança pré-campanha a governador na cidade

yjNesta quarta-feira (1º), lideranças do PSDB de Aparecida de Goiânia discutiram com o governador e pré-candidato à reeleição José Eliton e a senadora Lúcia Vânia (PSB), pré-candidata ao Senado, as estratégias do partido para as eleições estaduais deste ano. Os tucanos aparecidenses lotaram a quadra de esportes do Colégio Araguaia, no Centro da cidade.

José Eliton destacou a unidade da base aliada no município. “Haveremos de percorrer o Estado, levando proposta, ideias, argumentos”, disse, repetindo que nunca as pessoas o verão usar o microfone para atacar, para vilipendiar, para falar mal de quem quer que seja. “Temos que semear a esperança contra os arautos do caos”, afirmou.

Já a pré-candidata à reeleição, a senadora Lúcia Vânia (PSB) iniciou suas palavras destacando a presença de inúmeros professores no encontro de líderes aparecidense, segundo ela “símbolo” de que os educadores goianos confiam no trabalho desenvolvido por José Eliton e Marconi Perillo.

Lúcia avaliou que o grande desafio da base aliada é “ser uma só voz”, para combater a descrença e a desesperança que os brasileiros os demonstram.  A senadora assinalou que Aparecida de Goiânia é hoje orgulho para o País. “Não é mais cidade dormitório, mas símbolo de desenvolvimento”.

A professora Raquel Teixeira, que representou o ex-governador Marconi Perillo no encontro, discursou enaltecendo as qualidades de José Eliton como gestor público. “Ninguém esperava que o senhor, ao assumir o governo, tivesse um ritmo de trabalho igual ou maior que Marconi Perillo”.

O deputado estadual Manoel de Oliveira, vice-presidente da Assembleia Legislativa, disse que não discute o adversário, porque isso não interessa. “O que interessa é saber qual é a força do nosso time”, disse, afirmando que o governador José Eliton “fez mestrado” com o “mestre” Marconi Perillo.

Os líderes políticos da base aliada em Aparecida de Goiânia indicaram o assessor de governo Charlles Antônio Gomes para coordenador da campanha eleitoral de José Eliton no município. Morador de Aparecida de Goiânia, desde os quatro anos de idade, Charlles Antônio é o atual de gabinete do governador.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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