Uma proposta de assentos de dois andares em aviões tem causado controvérsia e dividido opiniões entre especialistas e passageiros. A ideia, desenvolvida pela empresa espanhola Chaise Longue, busca aumentar a capacidade das aeronaves, mas enfrenta críticas por conta do desconforto que pode gerar — incluindo a chamada “zona do pum”.
Isso porque, no novo modelo, os passageiros que ocuparem os assentos inferiores ficariam com a cabeça posicionada na altura das nádegas de quem estiver sentado logo acima. A posição desperta preocupações sobre higiene e desconforto, especialmente porque, durante o voo, a pressurização da cabine pode aumentar a produção de gases nos passageiros.
Além desse ponto curioso, há também questionamentos sobre a segurança do projeto. Especialistas levantam dúvidas sobre como seria a evacuação da aeronave em caso de emergência e se os assentos superiores poderiam representar risco de colapso sobre os inferiores.
Apesar das críticas, a proposta atraiu a atenção da Airbus, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, o que indica que a ideia ainda pode evoluir para se tornar uma realidade. Passageiros, por sua vez, demonstram certo interesse na novidade — mas, em sua maioria, apenas se os bilhetes com os novos assentos oferecerem uma redução significativa no valor da passagem.