Confira dicas para concurso público com professor Carlos André

“Muita gente que presta concurso público, simplesmente por status e depois de um tempo é exonerado, ou o mesmo solicita a saída, por motivos de saúde, seja depressão ou outro problema”

Concurso público sempre foi uma opção ‘confiável’ para aqueles que procuram estabilidade e por isso o jornal Diário do Estado entrevistou o professor Carlos André. Com intuito de esclarecer e fornecer dicas para os ‘concurseiros’ de plantão, ou para aqueles que estão iniciando nesse caminho.

O especialista caracteriza a questão de desejar essa estabilidade como complexa. “Muita gente que presta concurso público, simplesmente por status e depois de um tempo é exonerado, ou o mesmo solicita a saída, por motivos de saúde, seja depressão ou outro problema”, destaca. Para ele é importante que a pessoa tenha convicção da sua área e não fazé-la apenas porque isso vai garantir estabilidade. “O primeiro aspecto é saber realmente se tem vocação para concurso público”, alerta.

A disciplina é palavra fundamental no cotidiano de quem pretende prestar concurso, por isso o professor separou cinco dicas preciosas. Confira:

  • Listar objetivos como concurseiro;
  • Estudar as matérias principais (português, redação, direito constitucional e administrativo);
  • Resolver questões de provas;
  • Resolver de novo questões das quais não conseguiu;
  • Comemorar.

 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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