A Lua de Sangue será um dos grandes destaques do mês de março para os amantes do céu. Esse fenômeno, que ocorreu no dia 5 de março, poderá ser visto novamente no dia 14 do mesmo mês, de forma totalmente visível a olho nu em qualquer parte do DE. A Lua de Sangue é um evento que acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural. Esse espetáculo celeste dura aproximadamente 65 minutos e recebe esse nome devido ao tom avermelhado que a Lua adquire durante o fenômeno.
A cor vermelha que envolve a Lua de Sangue é resultado da refração da luz solar pela atmosfera terrestre, filtrando os comprimentos de onda mais curtos. O momento exato para apreciar esse fenômeno será na madrugada do dia 14 de março, começando às 0h57 no horário de Brasília. O ápice do eclipse está previsto para ocorrer entre as 3h26 e as 4h21, com a fase total durando aproximadamente 1 hora e 4 minutos. A sugestão é procurar locais com baixa poluição luminosa para uma melhor visualização.
A Lua de Sangue poderá ser observada com totalidade na América do Norte e América do Sul, sendo um evento que não ocorria desde 2022. Apesar de ser visível a olho nu, o auxílio de binóculos e telescópios pode proporcionar uma visão mais detalhada e enriquecedora do fenômeno. A próxima oportunidade de presenciar um eclipse lunar total será nos dias 7 e 8 de setembro, porém, a Lua de Sangue será mais perceptível nas regiões asiáticas.
O evento astronômico de março de 2025 será de grande relevância tanto para os entusiastas quanto para a comunidade científica. Os observatórios e planetários em todo o DE estão preparando eventos especiais para a observação desse fenômeno. Locais como praias, campos e áreas rurais, distantes das luzes urbanas, são ideais para apreciar a Lua de Sangue. Contemplar esse evento a olho nu é uma oportunidade única para os amantes da astronomia e curiosos que desejam desvendar os mistérios do universo.
Além da Lua de Sangue, outro fenômeno astronômico marcou o céu do DE no dia 5 de março. Júpiter, o maior planeta do sistema solar, entrou em conjunção planetária com a Lua, em um momento raro e especial. Segundo a astronomia, esse fenômeno ocorre devido às órbitas elípticas dos planetas, permitindo que Júpiter fique visível próximo à Lua em uma magnitude até 3% maior do que o habitual.
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