Caiado é condenado a pagar multa de R$ 5 mil por propaganda eleitoral antecipada

O pré-candidato ao Governo de Goiás pelo Democratas (DEM) Ronaldo Caiado foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) a pagar multa de R$ 5 mil por propaganda feita, em abril, a decisão diz respeito a uma fala do senador durante a 3ª Cavalgada GP Muares, em Morrinhos.

A decisão tem data a última segunda-feira, 30, e foi feita com base em denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). O valor a ser pago por Caiado é o mínimo previsto em lei: R$ 5 mil. Ele ainda tem o direito de entrar com recursos e embargos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo a decisão, Caiado fez um discurso com pedido expresso de votos para Wilder Morais, que é pré-candidato ao Senado Federal. O TRE afirma que a propaganda foi confirmada por meio de fotografias publicadas em jornais impressos na internet, além de folder do evento e vídeo.

Segundo a conhecida mini-reforma eleitoral, em vigência desde as eleições de 2016, a legislação está mais flexível. Agora, é possível que pré-candidatos façam apresentações, desde que não haja pedido explícito de voto.

No documento do TRE, Caiado se contradiz, ao argumentar em sua defesa que “não houve pedido de voto no evento público da cavalgada, onde sequer fez uso da palavra”. Adiante no texto, o político afirma que o discurso teria sido feito na propriedade rural de um amigo e não no referido evento.

A decisão, assinada pelo juiz auxiliar da propaganda do TRE, Vicente Lopes da Costa Júnior, justifica que, caso comprovada uma propaganda fora do período permitido, deve haver a cassação de diploma ou a aplicação de multa, “pouco importando a potencialidade ou gravidade do ato para configuração do ilícito”.

Apesar de também ter sido denunciado, Wilder Morais não foi condenado. Um dos argumentos utilizados pelo senador é de que ele não teve conhecimento prévio da fala do Caiado e de que não poderia ser responsabilizado por atos de terceiros.

A assessoria jurídica de Ronaldo se manifestou por meio de nota, afirmando que “respeita a sentença proferida pelo juiz eleitoral mas entende que o pré-candidato não realizou propaganda eleitoral antecipada. Por este motivo, irá recorrer da decisão”.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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