A Síria envia reforços para “derrotar” militantes ligados a Assad em Latakia, uma região costeira onde, pelo menos, 13 membros das forças de segurança foram mortos nos confrontos. O país, localizado na costa da Síria, recebeu reforços militares após um ataque de combatentes associados ao líder deposto Bashar al-Assad contra soldados do governo, segundo autoridades locais.

Os membros das forças de segurança sírias manifestaram apoio com gritos de “Deus é o maior” enquanto se preparavam para seguir para Latakia. Um dos membros, Abu Daher, afirmou que estão indo para as áreas costeiras com o objetivo de derrotar os últimos apoiadores de al-Assad que atacaram os irmãos na administração geral de segurança na província de Latakia.

Em outras notícias, pelo menos 13 membros das forças de segurança foram mortos nos confrontos na região costeira de Jableh, conforme informado pela TV governista da Síria. O chefe de segurança regional relatou que houve um grande número de mortos e feridos entre os membros das forças de segurança devido a um ataque bem planejado realizado por “remanescentes das milícias de Assad”.

Este evento marca a primeira grande escalada de violência contra o governo desde que os rebeldes de Hayat Tahrir al-Sham de Sharaa depuseram Assad e assumiram o controle do país. Após os confrontos, o governo sírio implementou um toque de recolher em Latakia e Tartous, de acordo com a agência de notícias estatal na manhã desta sexta-feira (7). Esta ação visa garantir a segurança da população local diante dos recentes distúrbios na região.

A situação na Síria continua delicada, com vários grupos armados atuando no país e conflitos constantes envolvendo forças do governo e opositores. A presença de militantes ligados a Assad em Latakia é mais uma mostra da instabilidade que assola a região e da complexidade do cenário político no país. O envio de reforços por parte das forças de segurança sírias indica uma tentativa de conter essas ameaças e garantir a estabilidade na área.