A edição mais recente do Carnaval do Rio de Janeiro trouxe algumas novidades que dividiram opiniões entre os foliões. Os três dias de desfiles do Grupo Especial, com quatro escolas por noite, foram elogiados por uns e criticados por outros. O prefeito Eduardo Paes (PSD) e o governador Cláudio Castro (PL), além de muitos sambistas, apoiaram a mudança, destacando o impacto positivo para a cidade e o estado. A nova logística agradou em alguns aspectos, como a pontualidade nos desfiles e o tempo estendido para as apresentações, mas desapontou em outros, como as filas extensas para entrar no Sambódromo e a saída tumultuada após os desfiles.
A novidade dos três dias de desfiles gerou expectativas e trouxe uma nova dinâmica para o carnaval carioca. A pontualidade no Grupo Especial, com duração estendida dos desfiles e dez minutos de esquenta para cada escola, foram pontos altos que agradaram o público. No entanto, a infraestrutura deixou a desejar, com filas longas para entrada no Sambódromo e uma saída tumultuada, especialmente devido à roda de samba na Apoteose que não obteve o sucesso esperado.
Na questão da segurança, as forças policiais garantiram um Carnaval tranquilo, com a realização de 786 prisões em flagrante e a utilização de câmeras de reconhecimento facial. Apesar de relatos de assaltos nos arredores da Sapucaí, o número de registros em delegacias diminuiu em relação ao ano anterior. Nas ruas, blocos mais enxutos animaram tanto turistas quanto cariocas, resultando em uma movimentação econômica positiva para a cidade, com alta taxa de ocupação hoteleira.
Por outro lado, alguns pontos negativos também foram observados durante o Carnaval, como as filas extensas nos arredores do Sambódromo, o tumulto na saída dos desfiles, a falta de estrutura para a Série Ouro e a iluminação precária entre as apresentações. Além disso, questões como trânsito, cobranças irregulares de taxistas, sujeira nas ruas e ambulantes ilegais foram citadas como problemas a serem solucionados nos próximos anos.
Apesar dos desafios enfrentados, o Carnaval carioca também teve seus pontos positivos, como as superproduções nos ensaios técnicos, a pontualidade nos desfiles, o controle de acesso na Passarela do Samba, o espaço dedicado ao bem-estar dos participantes e a iluminação cênica que valorizou as apresentações. A segurança foi reforçada, resultando em menos ocorrências em comparação ao ano anterior, e ações para refrescar o público foram bem-sucedidas. O turismo na cidade foi impulsionado, com alta ocupação hoteleira e encantamento dos visitantes, demonstrando o potencial do Rio de Janeiro como destino turístico durante o Carnaval.
