Baixada Santista vacinou apenas 23% do público contra dengue em 2025: Governo de SP em alerta

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Baixada Santista vacinou apenas 23% do público-alvo contra a dengue em 2025

Das 115.043 mil pessoas enquadradas no público-alvo, entre 10 e 14 anos, apenas
26.797 mil tomaram a primeira dose. Governo DE São Paulo emitiu um alerta para
importância da imunização contra a doença.

Mosquito do Aedes aegypti, transmissor da dengue — Foto: Carlos
Bassan/Prefeitura de Campinas

Os municípios da Baixada Santista vacinaram, até o momento, cerca de 23% do
público alvo (crianças de 10 a 14 anos) contra a dengue em 2025. Nesta semana, o
Governo DE São Paulo emitiu um alerta sobre a importância da imunização no
estado.

Na Baixada Santista, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a população de crianças de 10 a 14 anos é de 115.043.
Desses, apenas 26.797 tomaram a primeira dose da vacina, conforme dados da
Secretaria de Saúde do Estado (SES).

No entanto, a adesão à segunda dose é muito baixa, com apenas 0,05% do total da
população-alvo recebendo a segunda aplicação. Em relação à primeira dose, cerca
de 25% dos vacinados (aproximadamente 6.741 pessoas) retornaram para completar o
esquema vacinal.

A campanha de vacinação continua em 392 municípios paulistas, seguindo os
critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS). Até quarta-feira (26),
foram confirmados 158 mil casos de dengue e 140 óbitos em São Paulo.

De acordo com o painel de arboviroses, da Secretaria de Saúde do Estado, foram
confirmados 485 casos de dengue na Baixada Santista em 2025. As cidades DE
Guarujá (241 casos), Santos (88) e São Vicente (77) lideram o
ranking de ocorrências na região.

Além disso, uma morte foi confirmada em Peruíbe, em fevereiro. A vítima
foi um idoso de 92 anos, que apresentava múltiplas comorbidades. Atualmente,
outras três mortes suspeitas são investigadas na região.

Mesmo sendo um dos maiores percentuais de vacinação na região, o município de
Guarujá lidera o ranking de incidências, com cerca de 84 casos a cada 100 mil
habitantes. Em seguida, aparecem os municípios de Itanhaém (26,27) e São Vicente
(23,43).

A vacinação contra a dengue é composta por duas doses do imunizante, com
intervalo de três meses entre elas. Para se vacinar, os responsáveis devem levar
a criança à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, portando identidade,
caderneta de vacinação e comprovante de residência ou escolar.

Caso a criança for diagnosticada com dengue, deve aguardar seis meses para
iniciar a vacinação. Em caso de infecção após a aplicação da primeira dose, a
segunda deve ser mantida conforme o calendário, desde que haja um intervalo
mínimo de 30 dias entre a doença e a segunda aplicação.

– Febre alta
– Dor atrás dos olhos
– Dores no corpo, músculos e articulações
– Manchas avermelhadas na pele e coceira
– Náuseas

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