Presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol deixa centro de detenção em Seul
O Tribunal Distrital Central de Seul cancelou o mandado de prisão de Yoon,
citando o momento de sua acusação e “questões sobre a legalidade” do processo de
investigação.
O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol saiu do centro de detenção em Seul no
sábado (8) depois que promotores decidiram não apelar de uma decisão judicial
para cancelar o mandado de prisão do líder acusado de insurreição.
Yoon continua suspenso de suas funções, e seus julgamentos criminais e de
impeachment continuam por sua curta imposição de lei marcial
em 3 de dezembro de 2024.
O Tribunal Distrital Central de Seul cancelou o mandado de prisão de Yoon na
sexta-feira (7), citando o momento de sua acusação e “questões sobre a legalidade” do processo de
investigação.
“Primeiramente, gostaria de agradecer ao Tribunal Distrital Central por sua
coragem e determinação em corrigir a ilegalidade”, disse Yoon em uma declaração.
Seus advogados disseram que a decisão judicial “confirmou que a detenção do
presidente foi problemática tanto em aspectos processuais quanto substantivos”,
chamando a decisão de “início de uma jornada para restaurar o estado de
direito”.
Os promotores não puderam ser contatados imediatamente para comentar.
No julgamento de impeachment de Yoon, a Corte Constitucional deve decidir nos
próximos dias se o reintegra ou o remove do cargo.
Yoon, o primeiro presidente sul-coreano a ser preso enquanto estava no cargo,
está sob custódia desde 15 de janeiro.
No sábado, cerca de 38.000 apoiadores de Yoon se reuniram em Seul, enquanto
1.500 pessoas se manifestaram contra ele, informou a agência de notícias Yonhap,
citando estimativas policiais não oficiais.