Advogada indicada por Lula para STM defendeu Gleisi na Lava Jato

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Indicada por Lula à Corte Militar defendeu Gleisi na Lava Jato

Lula indicou neste sábado (8/3) a advogada Verônica Sterman ao Superior Tribunal Militar (STM). Ela é apadrinha por Gleisi, Janja e Alckmin

A indicada pelo presidente Lula (PT) ao Superior Tribunal Militar (STM) defendeu a ex-presidente do PT e futura ministra da articulação política do governo, Gleisi Hoffmann, em casos da Lava Jato. A advogada Verônica Abdalla Sterman foi oficializada neste sábado, 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

O titular do Planalto anunciou a indicação em vídeo publicado nas redes sociais, gravado no Palácio da Alvorada, ao lado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e de Gleisi, que assumirá a Secretaria de Relações Institucionais nesta segunda-feira (10/3).

O nome da advogada ainda precisa ser referendado pelo Senado Federal. Caso aprovado, Sterman se juntará a Maria Elizabeth Rocha, primeira ministra mulher da Corte, indicada por Lula em 2007. A advogada foi indicada para a vaga do ministro José Coêlho Ferreira, que se aposentará em abril.

“Eu tenho certeza de que você e a Maria Elizabeth vão mudar a história do Supremo Tribunal Militar para melhor”, disse o presidente. “Eu acho que vai ser bom para a sociedade brasileira, vai ser bom para o STM e vai ser bom para as mulheres”, completou.

Além da ex-presidente nacional do PT, a advogada tem como “padrinho” político o vice-presidente Geraldo Alckmin, de quem também atuou como advogada.

Em 2024, Gleisi e Alckmin atuaram para tentar emplacar Verônica como desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3). Lula, porém, acabou optando por outros nomes.

Segundo auxiliares presidenciais ouvidos pela coluna no DE de Igor Gadelha, Lula teria sinalizado, desde que preteriu a advogada para o TRF-3, que indicaria Verônica para vaga em outro tribunal importante.

Integrantes do meio militar têm feito críticas ao nome de Verônica pela falta de afinidade dela com a área militar. O STM é o órgão responsável por julgar, em última instância, os crimes militares cometidos por membros das Forças Armadas.

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