Parte de casarão desaba na Lapa e interdita a Avenida Mem de Sá, perto do sambódromo
Na noite deste sábado, a fachada de um casarão localizado na Lapa, Centro do Rio de Janeiro, desabou, interditando parcialmente a Avenida Mem de Sá. O incidente ocorreu por volta das 20h, levando equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil a serem acionadas. Até o momento, não há relatos de feridos graves em decorrência do desabamento.
De acordo com informações do Centro de Operações (COR), a via permanecia parcialmente interditada na altura da Praça da Cruz Vermelha, com rotas alternativas sugeridas para os motoristas que partem da Lapa. Enquanto equipes da Comlurb trabalhavam na limpeza da área, a interdição seguia ativa na Avenida Mem de Sá, agora na altura da Rua Ubaldino do Amaral.
Autoridades locais estão presentes no local para avaliar os riscos e garantir a segurança da região. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram que os escombros atingiram um motociclista que passava pelo local, causando escoriações. O casarão em questão está localizado a menos de um quilômetro em linha reta da Praça da Apoteose, onde ocorre o Desfile das Campeãs do sambódromo do Rio.
A Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio é a entidade responsável pelo casarão desabado, como indicado pelo letreiro presente na fachada. Nas redes sociais da sociedade, usuários já alertavam para o risco de desabamento na construção, apontando para a situação de abandono do imóvel e pedindo medidas urgentes para garantir a segurança dos transeuntes.
A região onde ocorreu o desabamento é conhecida pela realização de eventos culturais e de lazer, como a transformação temporária do trecho da Mem de Sá em área de recreação aos domingos. O Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN) realiza atividades próximas ao casarão desabado, tornando a área uma parte importante da vida cultural e social da região.
O desabamento do casarão na Lapa é um exemplo dos desafios enfrentados pela preservação do patrimônio histórico e pela segurança urbana. A sociedade civil e as autoridades competentes devem trabalhar juntas para garantir a conservação dos prédios antigos da cidade, evitando tragédias como essa. A população também tem um papel importante ao reportar construções em estado precário, contribuindo para a prevenção de acidentes.