Candidato de ultradireita é impedido de concorrer na Romênia: Caso de Calin Georgescu causa polêmica e gera questionamentos sobre o processo eleitoral.

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Candidato da ultradireita é barrado de eleição na Romênia

A candidatura de Calin Georgescu foi rejeitada neste domingo (9); ele está sob investigação criminal por seis acusações. A autoridade eleitoral central da Romênia impediu, neste domingo (9), que o candidato pró-Rússia de ultradireita Calin Georgescu concorra na reeleição presidencial de maio. A rejeição da candidatura, que foi condenada por líderes de partidos de ultradireita como antidemocrática, pode ser contestada no tribunal constitucional.

O tribunal mais alto do país havia anulado uma votação dois dias antes do segundo turno de dezembro, citando alegações de interferência russa a favor de Georgescu, o que Moscou negou. Georgescu apresentou a candidatura para a reeleição de maio na sexta-feira (7) em meio a dúvidas de que ele teria permissão para concorrer. Ele está sob investigação criminal por seis acusações, incluindo filiação a uma organização fascista e comunicação de informações falsas sobre financiamento de campanha. Ele negou todas as irregularidades.

A decisão da autoridade eleitoral central gerou controvérsia entre os líderes políticos de ultradireita, que consideraram a rejeição da candidatura uma ação antidemocrática. Essa situação política na Romênia reflete um cenário delicado, onde as acusações criminais contra Georgescu ainda precisam ser investigadas em profundidade. A possibilidade de contestação da decisão no tribunal constitucional abre espaço para um debate jurídico sobre os limites do processo eleitoral no país.

Apesar da rejeição da candidatura, Calin Georgescu mantém sua posição política e se mantém firme em sua intenção de concorrer na reeleição presidencial de maio. A controvérsia em torno do caso levanta questões sobre o sistema político romeno e a forma como as instituições lidam com casos de suspeita de irregularidades. A investigação criminal em curso é um ponto de tensão que afeta diretamente o cenário eleitoral do país, gerando repercussões em termos de transparência e legitimidade do processo eleitoral. A Romênia enfrenta um momento crucial em sua história política, onde as decisões judiciais e eleitorais moldarão seu futuro nos próximos anos. Este episódio servirá não apenas para definir o destino de um candidato, mas também para testar os limites do Estado de Direito e da democracia no país.

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