O Boletim Focus divulgou que o mercado financeiro elevou a estimativa de inflação para 2025, passando de 5,65% para 5,68%. Analistas também mantiveram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano em 2,01%. A inflação de alimentos tem sido um assunto delicado para o governo DE, cujos índices de popularidade estão em queda. A expectativa para 2025 está acima do teto da meta, que é de 4,5%.
Agora, a projeção para 2026 permanece em 4,40%. Para 2027, a expectativa é de 4%, e para 2028, a estimativa é de 3,75%. A partir de 2025, com o início do sistema de meta contínua, o objetivo é atingir 3%, considerando cumprido se a inflação variar entre 1,5% e 4,5%. Pelo sistema de metas, o Banco Central (BC) ajusta os juros para manter a inflação dentro do intervalo.
Com o estouro da meta de inflação de 2024, Gabriel Galípolo, presidente do BC, enviou uma carta ao ministro Haddad, atribuindo o resultado a fatores como forte atividade econômica e extremos climáticos. O BC admitiu que a meta de inflação pode ser descumprida em junho deste ano, ao ultrapassar seis meses seguidos acima do teto de 4,5%. A inflação mais alta reduz o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores.
Os economistas mantiveram estável a projeção para a taxa básica de juros neste ano. No entanto, o BC elevou os juros pela quarta vez seguida, chegando a 13,25% ao ano, indicando uma nova elevação em março. Para 2025, a projeção do mercado para a taxa de juros permanece em 15% ao ano, enquanto para 2026 é de 12,50% ao ano e para 2027, de 10,50%.
Quanto ao Produto Interno Bruto, a projeção para o crescimento em 2025 se manteve em 2,01%. O PIB reflete a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, sendo um indicador fundamental para medir o desempenho da economia. Para 2026, a previsão de alta do PIB permanece em 1,70%. Outras estimativas para o dólar, balança comercial e investimento estrangeiro direto no Brasil também foram divulgadas pelo BC.