Recentemente, a justiça do Rio de Janeiro arquivou as acusações feitas contra o universitário Igor Melo de Carvalho e o motociclista Thiago Marques Gonçalves. O caso havia gerado grande repercussão, pois os dois foram acusados de roubar um celular de um casal na região da Penha, Zona Norte do Rio, em fevereiro deste ano. Igor chegou a ser baleado pelo policial militar da reserva Carlos Alberto de Jesus, que agiu após a esposa do policial, Josilene da Silva Souza, reconhecer Igor como um dos responsáveis pelo crime.
Por conta do disparo, Igor acabou perdendo um rim e precisou ficar internado no Hospital Getúlio Vargas. No entanto, assim que teve alta médica, Igor expressou sua esperança por justiça. Durante as investigações, ficou provado que os dois acusados não cometeram o crime em questão, o que levou o Ministério Público do Rio a se manifestar a favor do arquivamento do caso.
A promotora responsável pela manifestação, Roberta Laplace, afirmou que Igor e Thiago não foram os autores do roubo de celular conforme narrado por Josilene. Além disso, ela ressaltou que os dois estavam trabalhando no horário estimado para o crime, o que comprovava suas inocências. Os dois foram soltos pela Justiça no dia 25 de fevereiro.
Foi determinado também que a moto de Thiago, que havia sido apreendida no dia da prisão do motociclista, fosse devolvida a ele. O policial militar Carlos Alberto de Jesus mudou sua versão sobre o ocorrido na madrugada em que Igor foi baleado, afirmando que o estudante não estava armado, refutando sua versão anterior. Este caso serve como exemplo dos desafios e contratempos que podem surgir durante investigações criminais, destacando a importância de uma avaliação meticulosa dos fatos antes de se tomar decisões precipitadas.