PC derruba quadrilha que traficava armas e drogas para o RJ e SC

Em uma única conta usada como laranja, foi identificada uma movimentação de R$ 135 milhões em um ano

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), desarticulou uma associação criminosa suspeita de traficar armas e drogas para Santa Catarina e duas favelas do Rio de Janeiro, incluindo a Rocinha. O grupo também é apontado como responsável por 20% dos homicídios registrados em Goiânia em 2017. O resultado da Operação Espectro foi apresentado nesta segunda-feira (06).

De acordo com as investigações, iniciadas há cinco meses, o grupo movimentava cerca de R$ 10 milhões por mês. Alguns dos suspeitos ostentavam vida de luxo em Goiânia. “Com o dinheiro do tráfico, eles moravam em condôminos de alto padrão, frequentavam bons restaurantes e circulavam em veículos luxuosos”, explicou o delegado Francisco Costa, ajunto da Draco.

Quatro pessoas foram presas na última sexta-feira (03). Webert Amaral Dias, que se passava por empresário na capital goiana, e Kleber Marques Correia foram detidos em Goiás. Thiago Alves de Sousa foi preso em Mato Grosso e Maycon Giovani Caetano em Santa Catarina.

Dois detentos também fazem parte da facção criminosa. Hudson Dias Oliveira Filho, que cumpre pena em Aparecida de Goiânia e André Luís de Lima, que já está preso em Santa Catarina. As investigações também apontam que o grupo comercializava uma tonelada de pasta base de cocaína por mês em Goiás.

Em uma única conta usada como laranja, a polícia identificou uma movimentação de R$ 135 milhões em um ano. Todos os suspeitos tinham papéis definidos no esquema, como conseguir armas desviadas da Bolívia e que entravam no País pelo Paraguai a ou lavar dinheiro do crime.

Na operação, foram apreendidos oito carros de luxo, avaliados em R$ 700 mil, armas, munição, máquinas para contar dinheiro e cerca de R$ 200 mil em espécie. “Trata-se de um duro golpe das forças policiais contra o crime organizado. Vamos continuar atuando de forma cada vez mais ostensiva para coibir a criminalidade”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior.

Foto: Reprodução

 

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Fraudes contra MEIs: golpes mais comuns e como se prevenir

Microempreendedores Individuais (MEIs) são frequentemente alvos de fraudes, que vão desde cobranças indevidas até sites falsos. A falta de informação sobre os procedimentos oficiais facilita a ação dos golpistas, tornando essencial a conscientização sobre essas práticas e as formas de proteção.

Cobranças fraudulentas
O Portal do Empreendedor, plataforma oficial para serviços relacionados a MEIs, não envia cobranças por e-mail ou correspondências. Boletos recebidos por e-mail ou redes sociais devem ser tratados com desconfiança. Associações privadas só podem cobrar por serviços previamente solicitados pelo empreendedor.

Para evitar problemas, confirme a autenticidade de qualquer cobrança antes de realizar pagamentos. Desconsidere boletos ou notificações de entidades às quais não esteja filiado, já que a inscrição como MEI não implica associação automática a sindicatos ou outras organizações.

Proteção de dados pessoais
É importante desconfiar de mensagens com links enviados por remetentes desconhecidos e, mesmo que o remetente seja familiar, verificar sua autenticidade. Dados pessoais e financeiros nunca devem ser compartilhados em resposta a mensagens ou chamadas suspeitas. No ambiente virtual, tenha cautela ao divulgar informações relacionadas a serviços governamentais.

Sites falsos
Muitos MEIs acabam acessando sites fraudulentos que imitam páginas oficiais, como o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – MEI (PGMEI). Essas páginas podem resultar em perdas financeiras e outras complicações legais.

A guia Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser gerada apenas nos sites oficiais do Governo Federal ou do Simples Nacional. Antes de pagar, confirme se o CNPJ do destinatário é 00.394.460/0058-87. Evite confiar cegamente em resultados de buscas na internet, pois termos como “PGMEI” ou “DAS MEI” podem levar a links patrocinados e sites fraudulentos. Use sempre o aplicativo oficial MEI.

Declarações Anuais falsas
Outra fraude comum envolve e-mails solicitando retificação da Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI). Esses pedidos são falsos e devem ser ignorados. A retificação e o preenchimento da DASN-SIMEI só podem ser feitos no site oficial do Simples Nacional.

A entrega da DASN-SIMEI é obrigatória para todos os MEIs, inclusive aqueles que não tiveram receita em 2024. O prazo para envio da declaração termina em 31 de maio.

Como agir em caso de golpe
Se cair em um golpe, registre um boletim de ocorrência, que pode ser feito on-line em alguns estados. Os MEIs também contam com proteção garantida pelo Código de Defesa do Consumidor. Reclamações podem ser formalizadas no site consumidor.gov.br, da Secretaria Nacional do Consumidor.

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