A Defesa Civil alerta que os ventos e ondas dificultam a navegação no Rio Paraná com represamento. A Coordenadoria de Paulicéia (SP) explicou que o trecho mais perigoso está localizado próximo ao Residencial Portão de Ferro, área submersa que concentra pedras e bancos de areia.
O Rio Paraná banha as cidades de Rosana (SP), Teodoro Sampaio (SP), Presidente Epitácio (SP), Panorama (SP) e Paulicéia (SP), na região de Presidente Prudente (SP). Navegar em áreas submersas pode ocasionar danos em motores e barcos devido a galhos e troncos de árvores. Em situações como essas e também em casos de temporais, a Defesa Civil recomenda navegar no canal principal do Rio Paraná, que é mais seguro devido à profundidade.
A reportagem do DE entrou em contato com as coordenadorias de Proteção e Defesa Civil dos municípios banhados pelo Rio Paraná, obtendo resposta somente de Paulicéia e Presidente Epitácio. O coordenador de Paulicéia destacou que o município está localizado acima da Usina Hidrelétrica (UHE) de Porto Primavera, onde há um leito do rio maior, facilitando a navegação de embarcações maiores.
Durante tempestades, os ventos intensos formam ondas que podem virar embarcações pequenas, sendo o trecho perigoso próximo ao Residencial Portão de Ferro. Com o represamento, a área tornou-se submersa, o que aumenta os riscos de navegação. Anualmente, a região registra em média cinco mortes envolvendo embarcações.
O g1 publica a série “Os desafios da navegação no Rio Paraná”, com 10 reportagens que abordam a situação da atividade náutica no trecho afetado pelo lago formado pela Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, no Oeste Paulista. A travessia pelo Rio Paraná sempre foi feita por barco no município, sendo que com o represamento houve um aumento de lanchas, caiaques e barcos esportivos.
O coordenador ressaltou que as diferenças na navegação no Rio Paraná entre as estações do ano afetam a concentração de embarcações na água. As lanchas exigem mais segurança em comparação com outros tipos de embarcações. Medidas de segurança, como sinalização, são realizadas pela Polícia Militar Ambiental e Marinha do Brasil, enquanto a Defesa Civil atua em pontos específicos da cidade durante tempestades.
A presidente adjunta da Comissão de Defesa Civil de Presidente Epitácio (Comdec-PE) mencionou que a coordenação atua em casos de incêndios em mata, vendavais e alagamentos, sem intervenção em água. A região é patrulhada pelas autoridades competentes, garantindo a segurança na navegação no Rio Paraná. Consulte mais notícias sobre Presidente Prudente e Região no DE.