Operação contra pornografia infantil é deflagrada pela Polícia Federal, em Goiânia

A Polícia Federal deflagrou hoje, 7, a “Operação Proteção da Infância”, com o objetivo de combater o crime de pornografia infantil na internet. As investigações iniciaram-se no mês de maio de 2018 e resultou com a identificação de sete endereços no Estado de Goiás, nos quais foram comprovados o compartilhamento e a disponibilização de imagens de conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes.

Quarenta (40) policiais federais estão cumprindo sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, expedidos pela Justiça Federal. Os suspeitos serão inquiridos na Superintendência da Polícia Federal e o material de informática apreendido será encaminhado à perícia.

Os investigados responderão pelos crimes de disponibilização e armazenamento de pornografia infantil, previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas máximas podem chegar a seis anos de reclusão e multa.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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