Criminosos de alta periculosidade são mantidos em presídios federais após decisão judicial

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A Justiça decidiu manter em presídios federais os criminosos Rogério 157, Maurição e Claudinho da Mineira, por integrarem a alta cúpula de organizações criminosas. Rogério 157, conhecido por comandar uma guerra sangrenta pela Rocinha, foi preso em 2017 na Zona Norte do Rio de Janeiro. Já Maurição, ex-chefe da milícia de Rio das Pedras, e Claudinho, que atuava no morro da Mineira junto do primo Fu, também tiveram suas permanências determinadas pela Vara de Execuções Penais do Rio.

Rogério 157, com uma pena estimada em 121 anos, foi apontado como o responsável por liderar o tráfico na Rocinha e desencadear uma guerra na comunidade em 2017. Antes de sua prisão, era considerado o bandido mais procurado do Rio, com uma recompensa de R$ 50 mil. Após a captura do antigo chefe do tráfico na Rocinha, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, Rogério 157 assumiu o controle da região. Além disso, participou da invasão ao Hotel Intercontinental em 2010, confrontando a polícia em São Conrado.

Maurição, chefe da milícia de Rio das Pedras, foi condenado a 30 anos de reclusão e multa por homicídio qualificado e liderança em organização criminosa na Zona Oeste do Rio. Mesmo após sua prisão em 2019, ele demonstrou permanecer influente no mundo do crime. Já Claudinho da Mineira, importante nome do Comando Vermelho, evadiu-se da cadeia em 2013, retornando em 2015. Desde então, cumpre pena na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.

A Justiça, por sua vez, determinou a volta de três traficantes para o sistema prisional do Rio. Cláudio Henrique Mendes dos Santos, o DR Santos ou Tchuca, chefe de comunidades em Niterói, Edmilson Ferreira dos Santos, conhecido como Sassá e um dos principais traficantes do Complexo da Pedreira, e Luiz Carlos Moraes de Souza, o Monstrão, chefe do tráfico em favelas de Macaé e Pilares, deverão cumprir suas penas no estado após decisão judicial.

Em conclusão, a manutenção de Rogério 157, Maurição e Claudinho da Mineira em presídios federais reflete a preocupação da Justiça com a continuidade de suas atividades criminosas. A decisão visa evitar que esses indivíduos, considerados de alta periculosidade, influenciem e perpetuem a violência em suas organizações. A volta de outros traficantes para o sistema prisional do Rio também demonstra a ação da justiça no combate ao crime organizado e na busca pela segurança pública.

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