O assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo, continua a intrigar as autoridades. Victoria desapareceu em 26 de fevereiro e foi encontrada morta em uma mata no dia 5 de março, com sinais de tortura. A Polícia Civil investiga o caso como uma possível vingança, com sete pessoas sob suspeita.
Principais suspeitos
Entre os suspeitos está Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado de Vitória, que se apresentou à polícia temendo represálias. Ele apresentou inconsistências em seu depoimento e foi localizado perto do crime. Maicol Antônio Sales dos Santos foi preso por ser o proprietário do veículo da cena do crime, com vestígios de sangue encontrados.
Já Daniel Lucas Pereira, um dos garotos que namorou a vítima, teve o pedido de prisão negado, mas sua casa foi alvo de buscas. Segundo a investigação, durante uma perícia no celular do suspeito, foram encontradas imagens feitas por ele no local onde a vítima foi vista pela última vez.
“Daniel Lucas Pereira, nós pedimos a prisão dele, mas a Justiça negou alegando que precisa de mais provas. Ele permanece (sob investigação) pois temos no celular apreendido imagens feitas por ele no local onde a vítima desceu, até a residência dela. Foi gravado no celular dele dias antes do fato. Pode ser uma filmagem preparando o local do arrebatamento.”, disse o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciário da Macro São Paulo (Demacro).
Ainda segundo a corporação, falta a polícia localizar o celular da vítima, o que pode auxiliar no esclarecimento do crime.
Investigações
A polícia investiga outros suspeitos, incluindo dois homens que seguiram Vitória após sair do shopping e outros dois que entraram no ônibus atrás dela. O crime é marcado por contradições nos depoimentos e suspeitas de envolvimento do crime organizado.
Vitória enviou mensagens para uma amiga antes de desaparecer, relatando ter sido seguida por homens em um carro. Seu corpo foi encontrado com a cabeça raspada e marcas de violência. A polícia trabalha para esclarecer as circunstâncias do crime, que pode ter ocorrido em um cativeiro antes da morte.
