Operação Cata Pneus previne Aedes Aegypti, em Goiânia

Mesmo no período mais seco do ano, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), segue com as ações da Operação Cata Pneus. Nesta quarta-feira (8) , a partir das 8h, agentes de combate às endemias se reunirão na Praça do Trabalhador, no setor Central, para atividades na região. O vento faz parte do cronograma de atividades do segundo semestre de 2018.
Até dezembro as ações devem ocorrer todas as quartas-feiras em diferentes bairros de Goiânia. O intuito da Prefeitura é recolher materiais que podem servir de criadouros para o Aedes aegypti. “Nosso objetivo é combater os focos do mosquito e conscientizar os moradores sobre a importância de evitar que ele encontre locais para procriar”, explica o diretor de Vigilância em Zoonoses da SMS, Gildo de Paula.
Quem tiver pneus inservíveis em casa ou em estabelecimento comercial próximo ao local deve levá-los ao ponto de encontro para que seja feito o descarte adequado pela equipe da Zoonoses. A participação da população é fundamental para reduzir os casos de doenças causadas pelo mosquito, como dengue, zika e chikungunya.
Dados
Estima-se que cerca de quatro mil pneus sejam coletados nesta edição da operação, sendo que, ao longo do primeiro semestre foram recolhidos 83.701 por toda a Capital, sendo eliminados 1.076 focos do mosquito Aedes.
O descarte irregular de materiais como pneus é um problema para a saúde pública por ser tratar de um criadouro em potencial para proliferação do Aedes aegypti. Segundo o Boletim Epidemiológico da SMS, neste ano já foram notificados 24.417 casos de dengue em Goiânia.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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