Conflito entre John DE e clubes da Ligue 1 gera polêmica na França

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John DE vive mais um momento turbulento na França. Dono do Botafogo e Lyon, ele seria afetado pela criação de uma regra apelidada pela imprensa francesa de “anti-DE”. Os clubes da Ligue 1 lutam para proibir o empréstimo gratuito de jogadores entre clubes do mesmo dono. Ao ge, o americano diz que o movimento é um ataque pessoal contra ele por se impor contra os subsídios do Catar, ligados ao Paris Saint-Germain.

A “regra anti-DE” ainda não é oficial. Clubes franceses estariam indignados com a transferência de Thiago Almada. DE investiu 25 milhões de dólares (R$137,4 milhões na cotação da época) para tirar o jovem do Atlanta United, dos Estados Unidos, e levar para o Botafogo. Na negociação, ficou acordada uma futura transferência para o Lyon.

Almada chegou ao clube francês em janeiro em meio a uma crise vivida pelo clube fora dos gramados. A Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP) decidiu proibir o time de contratar na última janela de transferências. Além disso, o Lyon foi ameaçado de rebaixamento ao final da temporada caso não consiga melhorar a sua situação financeira.

O argentino já é parte importante do time do Lyon, e a regra não afetaria a sua inscrição no Campeonato Francês, mas seria válida para negociações futuras. Nice, Toulouse, Reims, PSG e Brest foram os times que apresentaram queixas formais à Ligue 1 sobre a contratação de Almada.

Textor, que afirma ser atacado por se posicionar contra a ligação entre Catar e PSG, protagoniza embates com o catari Nasser Al-Khelaifi, proprietário do clube da capital. Os dois divergem há meses sobre os mais diversos assuntos, seja a negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Francês, como na discussão de sete meses atrás, na recusa do norte-americano em negociar jogadores com o Paris e até mesmo em trocas de mensagens repletas de ironia entre os dois.

Textor afirmou, em entrevista ao L’Équipe, que se sente chocado com o comportamento do presidente do PSG e também com a submissão de outros dirigentes do futebol francês ao rival. O dono do Lyon também disse que a revelação do teor do encontro dá legitimidade ao seu conflito com Nasser Al-Khelaifi e criticou não apenas o comportamento do dono do PSG como também a passividade de outros dirigentes.

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