Assassinato de venezuelano por dono de bicicletaria pode ter sido motivado por R$ 300, diz polícia
Segundo polícia, uma bicicleta da vítima passou por conserto na bicicletaria do
investigado. Porém, serviço foi mal efetuado e ela exigiu R$ 300 pagos pelo
restauro de volta. Defesa de Jean Couan Kruger diz que ele agiu em legítima
defesa.
Após briga, homem é assassinado a tiros e tem corpo arrastado para dentro de bicicletaria [https://s03.video.glbimg.com/x240/13387566.jpg]
O assassinato do venezuelano Guillermo Rafael de Maria Montes de 42 anos, pode ter sido motivado por uma discussão por R$ 300 com o suspeito de cometer o crime, Jean Couan Kruger.
Guilhermo foi morto a tiros no Centro da capital e teve o corpo arrastado para dentro da bicicletaria que pertence ao autor do crime. O crime foi durante a manhã do dia 3 de março.
O suspeito fugiu após o assassinato e se apresentou à polícia após o período de
flagrante. Ele foi preso preventivamente nesta quarta-feira (12).
De acordo com a delegada Camila Cecconello, que investiga o caso, duas versões
da motivação da confusão chegaram à polícia. A primeira delas, vinda do autor do
crime, que alegou que a vítima era agiota e estava cobrando uma dívida.
A outra, relatada por amigos de Guilhermo, diz que meses antes uma bicicleta da
vítima passou por conserto na bicicletaria do suspeito. Porém, o serviço foi mal
efetuado e Guilhermo exigiu os R$ 300 pagos pelo restauro de volta.
O suspeito fugiu após o crime, porém, as autoridades afirmam que Jean Couan Kruger já havia manifestado sua intenção de matar a vítima desde janeiro deste ano. Em diversas mensagens no celular, o suspeito demonstrava sua vontade e planos de cometer o assassinato.
No dia do crime, câmeras de segurança filmaram o momento em que Jean discutiu com
Guillermo e, em seguida, foi visto disparando várias vezes contra a vítima, que caiu no chão. O suspeito arrastou o corpo da vítima para dentro do estabelecimento.
Jean foi condenado anteriormente por tentativa de homicídio de outra pessoa em situação de rua. O histórico criminal do suspeito mostra um padrão de comportamento violento e perigoso. A prisão preventiva foi decretada, e Jean foi encaminhado ao sistema penitenciário.
Apesar da defesa alegar legítima defesa, as autoridades confirmam que o suspeito mentiu durante o depoimento, colocando em dúvida sua versão dos acontecimentos. Com um histórico de violência anterior, Jean Couan Kruger enfrentará mais um processo judicial por um crime grave.