Coqueluche: Região tem 17 casos confirmados; vacinação deve ser reforçada

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Coqueluche: Com 17 casos confirmados na região, vacinação deve ser reforçada

Dados divulgados para a imprensa revelam que dos 17 casos confirmados, seis acometeram crianças menores de um ano. A maior parte das confirmações foi feita em Montes Claros, 13 no total.

A vacina é o principal meio de prevenção da coqueluche

O Norte de Minas Gerais tem 17 casos de coqueluche já confirmados até essa terça-feira (11). Outros 83 já foram notificados em 16 cidades da região. Com o cenário, Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) Regional de Montes Claros está alertando para que os 54 municípios de sua área de abrangência atuem para reforçar a vacinação contra a doença.

Conforme noticiou o Diário do Estado, essa não foi é a primeira vez que esse alerta é emitido. Em janeiro deste ano, o Cievs já havia solicitado medidas especiais para incentivar a imunização depois da constatação de que sete pessoas haviam sido infectadas.

Dados divulgados para a imprensa revelam que dos 17 casos confirmados, seis acometeram crianças menores de um ano. A maior parte das confirmações foi feita em Montes Claros, 13 no total. As demais ocorreram em Botumirim, Francisco Sá, Bocaiúva e Francisco Dumont, uma em cada localidade.

“Em virtude de os casos confirmados de coqueluche envolver desde crianças menores de um ano a idosos, é de fundamental importância que os hospitais e, principalmente os serviços municipais de atenção primária à saúde reforcem as ações de vigilância, diagnóstico, notificação e tratamento visando conter a disseminação da doença. Aliado a isso, o reforço da vacinação também constitui iniciativa de fundamental importância, pois é a medida preventiva mais eficaz”, salienta Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora de vigilância em saúde e do Cievs Regional de Montes Claros.

VACINAÇÃO

Forma mais eficaz na prevenção à coqueluche e várias outras doenças, a vacinação está disponível para a população. Veja como o esquema deve ser feito, conforme as orientações das autoridades de saúde.

Crianças a partir de dois meses de idade: devem tomar, no mínimo, três doses de vacina pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B), com reforço aos 15 meses e um segundo reforço aos quatro anos. Na vigésima semana de cada período de gestação: mulheres devem tomar uma dose de vacina do tipo adulto contra a coqueluche (dTpa). No ano passado, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou a indicação de uso da vacina dTpa, em caráter excepcional, para trabalhadores da saúde que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com atendimento nas áreas ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto, e outras áreas específicas.

SOBRE A DOENÇA

A coqueluche é uma infecção respiratória causada por bactéria. Altamente transmissível, tem como característica principal crises de tosse seca.

A coordenadora do Cievs orienta que são considerados casos suspeitos em crianças menores de seis meses, independente da situação vacinal, quando há tosse de qualquer tipo, há 10 dias ou mais, associada a um ou mais dos seguintes sintomas: tosse paroxística (violenta e incontrolável); tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas (cinco a dez), em uma única expiração; guincho inspiratório; vômitos pós-tosse; cianose (coloração azulada na pele); apneia e engasgo. Em pessoas com mais de seis meses, independente da cobertura vacinal, são considerados suspeitos os casos nos quais ocorre tosse de qualquer tipo há 14 dias ou mais, associada a tosse paroxística, guincho inspiratório e vômitos pós-tosse.

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