Integração entre os Sistemas Mauro Borges e Meia Ponte deve garantir abastecimento da Região Metropolitana

Na manhã desta quarta-feira (8), o governador José Eliton vistoriou as obras de integração do Sistema Produtor João Leite com o Sistema Meia Ponte na região norte de Goiânia. Em seguida, José Eliton em coletiva de imprensa, na sede da Saneago no Jardim Goiás, informou que a integração está atualmente com 78% da obra concluída e que a ideia é possibilitar o envio de água do Sistema Mauro Borges para o Sistema Meia Ponte caso o rio sofra uma redução na vazão como foi no ano passado.

A obra está sendo executada pela própria Saneago e a previsão é de que esteja totalmente concluída na primeira quinzena de setembro. Essa integração irá garantir o abastecimento de água da Região Metropolitana de Goiânia. Segundo o presidente interino da estatal, Marcelo de Mesquita Lima, a grande Goiânia não sofrerá com problemas de abastecimento hídrico.

“A gente não deve passar por um quadro de racionamento ou falta de água na Região Metropolitana como ocorreu em 2017”, salientou o presidente.

José Eliton, ao falar dos resultados da estatal, informou que atualmente 50% dos resíduos captados estão sendo tratados e disse que a meta é atingir 90% de tratamento, entretanto, o governador não estipulou um prazo para o cumprimento. Ele ainda parabenizou toda a equipe da Saneago e da Secretaria de Meio Ambiente (SECIMA) pelo empenho e trabalho desenvolvido e disse que os resultados que são colhidos pela população goiana são conquistados através do trabalho árduo dos gestores.

“A Saneago possui padrões de governança altamente profissional que refletem nos resultados conquistados pela estatal”.

Por último, o governador disse que Goiás está sofrendo com a escassez de água, já que houve uma queda de 20% na quantidade de chuvas neste ano se comparado com o mesmo período em 2017, mas garantiu que a Saneago está trabalhando em todo o Estado para mitigar o problema hídrico em todas as regiões.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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