Cidade às escuras, mortes e explosões: como agia quadrilha de um dos ladrões de banco mais procurados do país
André Ferreira Borges, mais conhecido como “Pane”, integrava uma facção criminosa e era considerado um dos ladrões de banco mais procurados do país. Ele faleceu em um confronto com a Polícia Militar na cidade de Campinas (SP) durante a noite de terça-feira (11). De acordo com informações da polícia, ele esteve envolvido em diversos crimes em São Paulo e Minas Gerais. A atuação da quadrilha liderada por André Ferreira Borges resultou em roubos violentos em ambos os estados, deixando um rastro de destruição.
A atuação da quadrilha era caracterizada por cenários de cidade às escuras, mortes e explosões, refletindo a violência empregada pelo grupo criminoso. Em cada um dos crimes, a organização utilizava táticas agressivas para obter sucesso em seus objetivos. Passos (MG), em 2018; Uberaba (MG), em 2019; e Araçatuba (SP), em 2021, foram algumas das cidades que sofreram com a ação criminosa da quadrilha de André Ferreira Borges.
Em Passos, no ano de 2018, a quadrilha comandada por “Pane” protagonizou uma ação violenta, explodindo agências bancárias e deixando parte da cidade sem energia elétrica. O confronto com policiais resultou em tiroteios e na necessidade de desarmar explosivos deixados pelos criminosos. Nas cidades subsequentes, como Uberaba e Araçatuba, o padrão de agressividade se repetiu, causando pânico e danos materiais e físicos irreparáveis.
O ataque a Uberaba, em 2019, evidencia a audácia do grupo criminoso, que cercou a região central da cidade e invadiu o Banco do Brasil, resultando em troca de tiros com a polícia. Reféns foram feitos e veículos foram roubados para facilitar a fuga. A população foi exposta a situações de perigo e violência extrema, marcando a ação criminosa como mais uma mancha na história das atividades do grupo.
Araçatuba foi palco de um dos ataques mais audaciosos da quadrilha, com membros armados realizando ações simultâneas em agências bancárias e sedes policiais, causando terror na população. O uso de reféns, veículos blindados e explosivos demonstra a natureza violenta e desumana da organização criminosa liderada por André Ferreira Borges. O saldo trágico da ação resultou em mortes, feridos e um clima de medo que assolou a cidade.
A morte de André Ferreira Borges em troca de tiros com policiais na Rodovia D. Pedro I (SP-065) encerrou a vida de um dos ladrões de banco mais procurados do país. Sua tentativa de transporte de armamentos de alto calibre para um novo roubo a banco revela a persistência do crime organizado em suas atividades ilícitas. A apreensão de valores e artefatos criminosos junto ao corpo de “Pane” é um testemunho da periculosidade e do alcance da facção criminosa que agora busca por novas lideranças para dar continuidade aos seus crimes.