Ministro propõe regular mensalidades de medicina do setor privado com novo instituto no MEC

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Precisamos regular mensalidades de medicina do setor privado, diz ministro

Camilo Santana defende que regulação ocorra por meio da criação de um novo
instituto no MEC

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quinta-feira (13) que
defende a regulação das mensalidades cobradas pelas faculdades privadas de
medicina no Brasil.

“Mais de 80% do ensino superior é privado, então nós precisamos ter uma boa
estrutura para regular isso, para monitorar, para acompanhar a qualidade disso,
inclusive para saber porque determinadas faculdades de medicina cobram R$ 15
mil, e outras cobram R$ 8 mil, outros cobram R$ 10 mil. Acho que precisamos ter
algumas regras mais claras em relação a isso”, ressaltou após participação no
painel do evento promovido pela ONG Todos pela Educação, em São Paulo.

Segundo o ministro, a regulação ocorra por meio da criação de um novo instituto
no MEC.

“Nós já permitidos o financiamento do Fies Social 100%, para quem é de baixa
renda. Nós já aumentamos o teto da medicina… aliás, em 2023, nós aumentamos. O
problema é esse, é que quanto mais a gente aumenta o teto… a gente quer
inclusive, eu estou defendendo a criação do instituto de regulação da educação
superior do Brasil, até porque é reconhecer as limitações que o MEC tem, do
ponto de vista estrutural, para acompanhar todos esse projeto”, disse Santana.

“A preocupação é que, cada vez que o ministério aumenta o teto da medicina, as
faculdades também aumentam. Tem que entender um pouco para dar uma regulada nas
cobranças, para que não sejam cobranças abusivas para os alunos da rede
privada”, acrescentou o ministro.

Atualmente, as universidades particulares podem decidir o valor das mensalidades
que são cobradas dos alunos, só é necessário que qualquer aumento seja
justificado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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