GCM apresenta material apreendido durante campanha contra o cerol

Todo o material apreendido durante essa campanha será doado

A Guarda Civil Metropolitana (GCM), durante 50 dias de campanha, realizou diversas ações de orientação e prevenção contra o perigo em usar cerol nas linhas de pipas. O material coletado foi apresentado e possui cerca de 60 latas e carretéis, num total de 70 mil metros.

Com a campanha Pipa sem Cerol, a GCM procurou orientar sobre os riscos em soltar pipas utilizando o cerol e de atingir alguém, levando para a população dicas de como evitar acidentes.

De acordo com os dados da GCM: em 2009, ano de inicio da campanha, não houveram vítimas do cerol; já em 2010 foram registradas 47 vítimas, com quatro mortes em todo o Estado de Goiás; já em 2011, houve uma morte; em 2012 três casos de acidente classificados como graves ou gravíssimos aconteceram por causa do cerol; nos anos de 2013, 2014 e 2015 foram registradas uma morte em cada um; e em 2016, 2017 e 2018 não houveram vítimas fatais.

Todo o material apreendido durante essa campanha será doado à empresa parceira para fazer o reaproveitamento deste na confecção de outras pipas e rabiolas.

Foto: Dvilgação

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp