A possível mudança na quantidade de times rebaixados no Brasileirão a partir de 2027 está gerando discussões e impactará diretamente a competitividade do campeonato. A proposta de reduzir de quatro para três equipes rebaixadas por temporada será analisada pelo Conselho Nacional de Clubes (CNC), responsável por propor mudanças no futebol brasileiro. Essa modificação desperta a curiosidade dos torcedores, que se perguntam quem seriam os times que teriam escapado do rebaixamento nos anos anteriores.
Se essa alteração estivesse em vigor desde que o Campeonato Brasileiro foi expandido para 20 times em 2006, grandes clubes que enfrentaram a queda teriam sido poupados desse destino. Um exemplo é o Corinthians, que em 2007 terminou na 17ª posição e foi rebaixado por apenas um ponto de diferença para o Goiás, primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Em 2023, o Santos foi o último time tradicional a ocupar a 17ª posição e acabar rebaixado, numa situação que poderia ser diferente com a nova proposta em vigor. No ano anterior, o Athletico-PR foi o clube que sofreu com o rebaixamento ao terminar nessa mesma posição. A lista de times que terminaram em 17º lugar e não seriam rebaixados caso a mudança já estivesse em vigor inclui diversos clubes, como Corinthians, Figueirense, Vitória, Sport, Portuguesa, Internacional, entre outros.
Essa discussão sobre a quantidade de times rebaixados no Brasileirão reflete a importância de buscar alternativas para manter a competitividade e a emoção do campeonato. A receita dos clubes da Série A com patrocínios atingiu quase R$ 1 bilhão, evidenciando a relevância econômica e social do futebol no Brasil. A polêmica arbitragem em finais de campeonatos regionais, como a reclamação do Fluminense contra o Flamengo, também demonstra como o futebol pode despertar paixões e debates acalorados. Até mesmo a relação de artistas famosos com clubes de futebol acaba sendo tema de interesse para os fãs, como no caso de Luan Santana e seu time do coração.
Diante dessas questões e do possível ajuste na quantidade de times rebaixados a partir de 2027, é fundamental que os órgãos responsáveis pelo futebol brasileiro, como o CNC, ponderem as consequências dessas mudanças e busquem o equilíbrio entre competitividade esportiva e sustentabilidade dos clubes. Afinal, o futebol é muito mais do que um esporte, é uma paixão que mobiliza milhões de torcedores e movimenta a economia e a cultura do país. A cada temporada, as reviravoltas na tabela e as surpresas nas posições finais dos times mantêm viva a emoção e a imprevisibilidade que tornam o Brasileirão um dos campeonatos mais populares e apaixonantes do mundo.