Gugu Liberato: família pede condenação de suposto herdeiro por má-fé

Após solicitar a exumação do corpo de Gugu, Ricardo Rocha alegou que o apresentador não é filho biológico de Maria do Céu Morais Liberato. Ao que tudo indica, a família do falecido apresentador perdeu a paciência com Ricardo Rocha, homem que afirma ser filho de Gugu Liberato. Após ele afirmar que o ex-Record não é filho de Maria do Céu Morais Liberato, os herdeiros estariam buscando a condenação de Rocha por litigância de má-fé.

A nova tese criada por Ricardo Rocha teria irritado os filhos de Gugu Liberato. Na Justiça, além da condenação, eles pedem uma indenização que pode ultrapassar a quantia de R$ 100 milhões. A informação foi divulgada por Gabriel Perline, do UOL. Vale ressaltar que o vendedor de carros de luxo solicitou a exumação do corpo do apresentador, mesmo com dois exames de DNA negando o parentesco entre eles.

Ricardo Rocha teve negado dois exames de DNA, mas alegou que Gugu Liberato não seria filho de Maria do Céu, mas, sim, de Germana Morais ou Antônio Augusto Morais, tios do apresentador e irmãos de Maria do Céu. Dessa maneira, eles alegam que o resultado do teste de paternidade não teria validade. Agora, ele pede a exumação do corpo do comunicador.

O caso foi revelado pelo colunista Gabriel Perline, do programa A Tarde É Sua, da RedeTV!. A tese levantada pela defesa de Ricardo Rocha, aceita pela Justiça para reabrir o caso, apresenta uma série de documentos referentes à família de Gugu Liberato, que chegou ao Brasil em 1952, vinda da região de Bragança, em Portugal.

Segundo os documentos apresentados, Maria do Céu Morais, Augusto Claudino Liberato e Amandio Liberato, mãe, pai e irmão mais velho de Gugu, chegaram ao Brasil em 26 de março de 1952. Já João de Deus e Alícia, avós do famoso, e Antonio Augusto Morais e Germana Morais, tios maternos do apresentador, chegaram ao País em 6 de maio do mesmo ano. A certidão de nascimento de Gugu Liberato indica que ele nasceu em 10 de abril de 1959 e foi registrado em cartório 20 dias após seu nascimento pela própria Maria do Céu. Os advogados alegam que isso causou estranheza, pois, na época, as mulheres costumavam fazer o “resguardo” após dar à luz.