Irmã de grávida encontrada morta com marido e filha bebê desabafa: ‘Estamos sem chão’
Jeissiane Marília de Assis relatou que a família havia se mudado para a propriedade para ter mais qualidade de vida. Eles estavam desaparecidos desde dezembro de 2024.
1 de 2 Flávio dos Santos Neri, Jéssica Cristina de Assis e Naira Gabrielly estavam desaparecidos desde dezembro de 2024, em Alvorada do Norte — Foto: Reprodução/Acervo pessoal e Divulgação/Polícia Civil
Flávio dos Santos Neri, Jéssica Cristina de Assis e Naira Gabrielly estavam desaparecidos desde dezembro de 2024, em Alvorada do Norte — Foto: Reprodução/Acervo pessoal e Divulgação/Polícia Civil
A irmã de Jéssica Cristina de Assis, que estava grávida de oito meses, desabafou sobre a morte dela, do marido e da sobrinha de um ano de oito meses. Os corpos da família foram encontrados em uma chácara na zona rural de Alvorada do Norte, no entorno do DF. Eles estavam desaparecidos desde dezembro de 2024, de acordo com a Polícia Civil.
> “A gente tá sem chão, sem nada. A gente tava com esperança de pelo menos dar um enterro digno para eles”, lamentou Jeissiane Marília de Assis, em entrevista à TV Anhanguera.
O casal havia se mudado do Distrito Federal para a propriedade que pertencia ao avô do marido de Jéssica, Flávio dos Santos Neri, no início de novembro, até ficarem sem dar notícias para a família. Em fevereiro, a polícia foi noticiada pelos familiares sobre o desaparecimento.
> “Eles sempre moraram de aluguel e quiseram tentar morar na chácara. Eles queriam tentar uma vida melhor lá, no interior. Cuidar dos animais e cuidar dos filhos deles”, relatou a irmã.
Após uma suspeita de que eles haviam sido assassinados, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil começaram a realizar buscas na propriedade rural na última segunda-feira (10). Os corpos foram encontrados na manhã de terça-feira (11), em estado de decomposição avançada.
O QUE ACONTECEU COM A FAMÍLIA?
A polícia suspeita de que o tio de Flávio tenha assassinado a família. O delegado responsável pelo caso, Thiago Ferreira Farias, informou que a provável motivação do crime seria uma disputa de terra entre o suspeito e a vítima.
> “O palpite que a gente tem é de que esse crime tenha ocorrido a cerca de dois meses ou um mês e meio atrás. O que chama atenção é a questão da brutalidade do crime”, disse o delegado, em entrevista à TV Anhanguera.
O delegado relatou que a polícia está tentando localizar o investigado, que está foragido. “As fotos dele nos registros são muito antigas e a gente tá em busca dessas informações”, destacou.
O nome do suspeito não foi divulgado. O DE não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização desta reportagem.