Moradores de Fernando de Noronha estão sob a pressão de conseguir passagens aéreas devido à suspensão dos voos da Voepass. Com a interrupção das operações da companhia, os moradores da ilha enfrentam transtornos para garantir seus voos, com relatos de dificuldades em adquirir passagens. Agora, a situação se agrava, pois a única opção disponível para viagens são os aviões da Azul, porém, de acordo com testemunhos coletados, a demanda não está sendo atendida pela empresa.
A suspensão dos voos da Voepass pela Anac deixou os moradores de Fernando de Noronha em uma situação complicada, obrigando-os a lidar com a escassez de opções para realizar suas viagens. Com a Latam transportando os passageiros que estavam com voos marcados pela Voepass, os voos estão partindo lotados, impossibilitando até mesmo os moradores e trabalhadores locais de garantirem suas vagas nos voos disponíveis.
Um acordo estabelecido entre a Administração de Fernando de Noronha e as companhias aéreas que atuam na ilha prevê a reserva de vagas para a comunidade local e os profissionais locais. Apesar disso, o g1 procurou a gestão de Noronha e a Azul em busca de informações, porém, até o momento da última atualização, não obteve respostas. Essa falta de retorno das empresas afeta diretamente a população da ilha, como no caso da vendedora Rosângela da Silva, paciente de câncer, que corre o risco de perder exames e consultas importantes no Recife devido à dificuldade em conseguir uma passagem.
A dificuldade dos moradores de Fernando de Noronha em garantir suas viagens ficou evidente com relatos de clientes e funcionários da Azul envolvidos em conflitos no aeroporto em busca de passagens. A situação chegou a um ponto insustentável, com relatos de instrutores de mergulho, técnicos em refrigeração, entre outros profissionais, enfrentando obstáculos na tentativa de adquirir bilhetes, muitas vezes recebendo a informação de que os voos estão completamente lotados ou sem vagas disponíveis.
O cenário de frustração e impotência dos moradores de Fernando de Noronha diante da dificuldade em comprar passagens aéreas para viagens essenciais revela um desafio logístico e emocional para a comunidade local. Com relatos de pessoas como o motorista Welington Montanha e o dono de pousada José Maria Melo, que enfrentaram múltiplas tentativas sem sucesso na compra de passagens, destaca-se a urgência de uma solução para esse impasse que afeta não apenas os residentes da ilha, mas também a economia local.