Influenciadores alvo de investigações por incêndio florestal na Prainha

influenciadores-alvo-de-investigacoes-por-incendio-florestal-na-prainha0A

Influenciadores são alvo de buscas por incêndio florestal no Rio

Investigações envolvem incêndio florestal na Prainha e também suspeito de jogos
ilegais. O fogo devastou 45 mil m² de Mata Atlântica

Os influenciadores Luiz Fernando Faria Rocha, o Nando Rocha, e Wesley Silva Nascimento, o Raio
Motoboy, foram alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e
do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) nesta sexta-feira (14/3).

De acordo com a corporação, eles são os autores de um incêndio florestal que
devastou 45 mil² de Mata Atlântica (o equivalente a quatro campos de futebol) na
Prainha, na zona oeste do Rio, uma área de preservação ambiental.

À DE, a PCERJ informou que agentes saíram para cumprir quatro mandados
de buscas e apreensão. Segundo as investigações, na última terça-feira (11/3),
os influenciadores gravaram um vídeo na Avenida Estado da Guanabara, em que
soltam rojões em direção à mata. O vídeo tinha como objetivo divulgar a rifa de
uma moto.

Influenciadores foram alvos de buscas. O incêndio destruiu uma área equivalente a 4 campos de futebol.
Incêndio atingiu uma área de preservação ambiental.

Segundo as investigações, um grupo de quatro homens parou no estacionamento que
margeia a montanha do Parque da Prainha e passou a soltar rojões de morteiros em
direção à área de vegetação, com o objetivo de promover rifas ilegais divulgadas
em suas redes sociais.

Durante as gravações, o grupo percebeu que causou um foco de incêndio e fugiu
sem comunicar os fatos às autoridades, permitindo a propagação do fogo em
grandes proporções em uma área de preservação ambiental.

Ao tomar ciência do fato, o Inea comunicou a Delegacia de Proteção ao Meio
Ambiente (DPMA), que deu início às investigações, que levou à identificação de
três dos envolvidos e representação por medidas cautelares.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de associação criminosa, crime contra a economia popular e exploração de jogos de azar. Isso porque, além do crime ambiental, a polícia quer saber se o jogo que a dupla promovia é ilegal. Também participou da ação João Vitor Santana Dias. Um quarto homem é investigado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp