O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, está considerando a cassação do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) devido a declarações controversas envolvendo a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Essa decisão foi motivada por uma postagem de Gayer no X, onde insinuou a existência de um “trisal” entre Gleisi, o deputado Lindbergh Farias e Alcolumbre. Essa provocação surgiu após declarações do presidente Lula, que comentou ter nomeado uma “mulher bonita” para a Secretaria de Relações Institucionais visando melhorar o relacionamento com o Congresso.
Gayer se defendeu, afirmando que “jamais quis ofender ou depreciar” Alcolumbre, mas suas palavras provocaram forte reação. Alcolumbre ressaltou que a imunidade parlamentar não deve ser usada como escudo para ataques pessoais. “Estamos avaliando fortemente uma representação contra Gayer”, afirmou, deixando claro que essa imunidade não é para agressões.
Implicações
Além das polêmicas envolvendo Alcolumbre, Gayer também criticou Lula, replicando a ideia de que Gleisi foi nomeada por ser “uma mulher bonita”. Ele usou termos desrespeitosos para se referir ao presidente e à ministra, o que gerou a ira do PT. Lindbergh Farias, esposo de Gleisi, chamou Gayer de “canalha” e “vagabundo”. Em resposta, o PT anunciou que tomará medidas para solicitar a cassação de Gayer no Conselho de Ética da Câmara e na Procuradoria-Geral da República.