Criança morre após sofrer descarga elétrica em Indiara

Agora, os policiais esperam que os familiares procurem a delegacia para prestar depoimentos sobre o ocorrido após o período de luto

Uma criança de 9 anos morreu após sofrer uma descarga elétrica na casa da avó, na tarde de quarta-feira (9), em Indiara, a cerca de 100 quilômetros de Goiânia. De acordo com informações de um amigo da família, que preferiu não ter a identidade divulgada, João Luiz Amaral Almeida tocou em uma caixa de ferramentas que estava em contato com um fio descascado da máquina de lavar roupas.

Segundo o amigo da família, a avó chamou pelo garoto e após ele não responder ela foi até a área de serviço, momento em que encontrou João desacordado no chão e com os pés roxos. Imediatamente, a avó chamou a filha que estava na casa e pediu a ajuda de vizinhos para levar a criança até o Hospital do município. Os familiares disseram que o menino foi levado ainda com vida para a unidade de saúde, no entanto, morreu ao dar entrada no hospital. O caso foi registrado na Polícia Civil (PC) por funcionários do hospital. Agora, os policiais esperam que os familiares procurem a delegacia para prestar depoimentos sobre o ocorrido após o período de luto. O corpo de João é velado na Igreja Católica Jesus Bom Pastor e o sepultamento está marcado para às 15 horas no cemitério da cidade.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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