Sabrina Garcêz denuncia festas na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia

“ele usa estrutura da secretaria para fazer banquetes para seus amigos, no horário de expediente”

A vereadora Sabrina Garcez (PTB), denunciou o secretário de Educação e Esporte da Prefeitura de Goiânia, Marcelo Ferreira da Costa, por realizar recepções festivas na Secretaria durante expediente de trabalho. A vereadora disse que encaminhará ao prefeito Iris Rezende (MDB) as fotos dos dois eventos realizados na última semana pelo secretário, e exigir uma providência imediata.

Durante seu pronunciamento, a vereadora exibiu vídeos dos eventos, afirmando “ele usa estrutura da secretaria para fazer banquetes para seus amigos, no horário de expediente”. A vereadora ainda fez duras críticas. “Será que ele sabe da existência de 15 mil crianças fora dos CMEIs? As três mil obras paradas e ainda falta de merendas nas escolas, entre outros fatos sérios da atual administração. Qual a prioridade desse secretário? Parece que fazer festinhas na secretaria é mais importante que trabalhar para a comunidade”.

Vários vereadores se manifestaram sobre o assunto. O mais contundente na crítica foi o vereador Clécio Alves (MDB), que “sempre falei que esse secretário é despreparado para exercer esse cargo. Ele denigre a imagem do Prefeito. Alguma coisa precisa ser feita pela administração”, disse ele. O líder do Prefeito na Câmara, Tiãozinho Porto, Pros, disse que conversado com o secretário Marcelo da Costa sobre o assunto. “Não houve abuso. O evento foi realizado fora do expediente, das 12 h às 14 horas. Então, não vejo necessidade dessa iniciativa para destruir a imagem do secretário.Ele custeou os gastos, por sinal”.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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