Documentário Ser Tão Velho Cerrado estreia no Cine Cultura

O bioma Cerrado e a Chapada dos Veadeiros são temas do filme Ser Tão Velho Cerrado, documentário brasileiro que é destaque da programação desta semana do Cine Cultura. A obra estreia nesta quinta-feira, dia 9, com exibição às 20 horas. No sábado, dia 11, o cinema promoverá uma sessão especial, às 18h30, seguida de debate com a presença de André D’Elia, diretor e roteirista do filme.

Outra produção brasileira que entra em cartaz no Cine Cultura é Vinte Anos, da diretora Alice Andrade. E para quem ainda não viu, a coprodução Hannah, dirigida por Andrea Pallaoro, permanece na grade da sala por mais uma semana.

O filme Ser Tão Velho Cerrado chama atenção para a região do Cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, no Centro-Oeste brasileiro, em especial a Chapada dos Veadeiros.  Com uma temática ambiental, a proposta do filme é informar a respeito da importância do Cerrado, suas especificidades e riqueza.

De acordo com a resenha do filme, na trama, os moradores da Chapada dos Veadeiros, preocupados com o Cerrado, procuram novas formas de desenvolver a região sem agredir o meio ambiente em que vivem. O desafio é conciliar os interesses relacionados ao manejo da área de proteção ambiental da região de Pouso Alto. Para isso, mobilizam a comunidade científica, grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente para o diálogo.

Já o roteiro do filme Vinte Anos, segundo o resumo, conta as histórias de amor de três casais cubanos que foram filmados ao longo de duas décadas. E tudo se passa em meio a um turbilhão de transformações e às vésperas de uma mudança radical e imprevisível.

No sábado, dia 11, haverá sessão especial do filme Ser Tão Velho Cerrado, às 18h30, com a presença do diretor e roteirista André D’Elia para um debate e uma conversa informativa com o público, após a exibição. Também participarão do debate os convidados Laerte Ferreira, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Elaine Silva, coordenadora do LAPIG, e Maurivan Vaz Ribeiro, biólogo da UFG.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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