A atriz Ingrid Guimarães passou por uma situação constrangedora em um voo da American Airlines, que a fez deixar seu lugar para uma pessoa da classe executiva. Após a repercussão do incidente, a companhia emitiu um pedido de desculpas à atriz, que questionou a sinceridade da empresa diante da situação. Ingrid questionou se a American Airlines se desculparia da mesma forma se fosse uma pessoa anônima no lugar dela e ressaltou que muitos brasileiros relataram situações semelhantes.
Em entrevista ao Fantástico, Ingrid demonstrou insatisfação com a situação, destacando a falta de voz de muitas pessoas que passam por situações semelhantes. Ela questionou a abordagem da companhia aérea com mulheres brasileiras que viajam sozinhas e com pouco domínio do inglês, ressaltando que se fosse um homem americano, provavelmente não teria sido tratado da mesma forma. A atriz relatou que diversos relatos de destrato por parte de companhias aéreas se somam ao seu próprio incidente.
A sensação de acuamento, constrangimento, vergonha e medo foram destacadas por Ingrid Guimarães como resultado do ocorrido no voo. A atriz disse ter desencadeado um sentimento coletivo de raiva ao expor publicamente sua experiência e confrontar a empresa. A situação gerou repercussão nas redes sociais e na mídia, com brasileiros cobrando explicações da American Airlines e especialistas comentando a humilhação enfrentada por Ingrid Guimarães.
O caso de Ingrid Guimarães chamou a atenção para a importância de se discutir tratamentos diferenciados por empresas aéreas e a necessidade de ampliar o debate sobre igualdade e respeito aos passageiros. A atriz destacou a importância de dar voz às pessoas que enfrentam situações semelhantes e ressaltou a solidariedade daqueles que compartilharam suas próprias experiências. A repercussão do incidente evidenciou a importância de se promover um ambiente de viagem seguro, igualitário e respeitoso para todos os passageiros.