Crimes de estelionato: Golpistas se passam por funcionários do CRAS para enganar idosos em São Luís

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Criminosos estão se passando por funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), para aplicar golpes em idosos, em São Luís.

Os golpistas coletam dados das vítimas e usam essas informações para abrir contas bancárias, transferir benefícios e realizar empréstimos em nome dos idosos. No mês de janeiro deste ano, dois idosos de uma mesma rua caíram no golpe. Os criminosos coletaram dados das vítimas e usaram essas informações para abrir contas bancárias, transferir benefícios e realizar empréstimos em nome dos idosos.

Uma das vítimas entrou na justiça para pedir o cancelamento de empréstimos feitos em nome dela. Segundo o relato da vítima, o aposentado José Ribamar, de 68 anos, o prejuízo financeiro causado pelo golpista é de R$ 60 mil. No dia 30 de janeiro, um homem apareceu na casa de José Ribamar oferecendo uma cesta básica e dizendo ser funcionário do CRAS. Esse mesmo homem havia ligado, anteriormente, para colher informações da vítima.

Durante a abordagem na casa do idoso, o golpista fotografou a vítima e pegou documentos, dizendo que o cadastro ia garantir a continuidade do benefício. Na mesma rua em que mora José Ribamar, uma outra vítima idosa, que não quis ser identificada, contou que os bandidos foram até a casa dela, tiraram uma foto do rosto e pediram os documentos. Poucos dias depois, ela descobriu um empréstimo no valor de R$ 27 mil.

Na Delegacia do Idoso, mais da metade dos registros têm a ver com algum golpe financeiro. O delegado alerta para os cuidados que se deve tomar para não ser vítima. “Não acreditar em mensagem de WhatsApp, mesmo com o perfil da pessoa do familiar, dizendo que mudou de número e que está precisando do dinheiro para depositar. Um sequestro, dizendo que foi sequestrado. Cheque primeiramente com o número que você tem e com tranquilidade para verificar se realmente isso aconteceu. E, jamais, disponibilizar dados pessoais, documentos, assinar nada e nem se deixar fotografar”, destaca o delegado Antônio Mendes Sobrinho.

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