Juros futuros no Brasil caem em dia otimista para ativos de risco ao redor do mundo

juros-futuros-no-brasil-caem-em-dia-otimista-para-ativos-de-risco-ao-redor-do-mundo

De maneira geral, os juros futuros no Brasil acompanharam o movimento do dólar e apresentaram queda, em um dia positivo para os ativos de risco ao redor do mundo. Pela manhã, o Banco Central trouxe a informação de que o IBC-Br, indicador antecedente do Produto Interno Bruto (PIB), teve um aumento de 0,9% em janeiro em relação ao mês anterior. Esse cenário reflete a melhora no ambiente econômico global, com destaque para a economia chinesa, as negociações de paz na Ucrânia e o avanço nos preços do petróleo.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no Brasil cresceu acima do esperado em janeiro, porém, as atenções se voltaram para o cenário internacional favorável. Apesar da desaceleração do dólar em relação ao real, as taxas dos DIs encerraram a segunda-feira em queda, indicando um otimismo dos investidores nos ativos de países emergentes. Esse comportamento pode ser explicado pela divulgação de notícias positivas sobre a recuperação da China, com um plano especial para impulsionar o consumo interno e o aumento das vendas no varejo do país asiático.

No final da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 14,74%, enquanto a taxa para janeiro de 2027 marcava 14,48%. Já entre os contratos de prazo mais longo, destaca-se a taxa para janeiro de 2031, fechando em 14,47%. Os dados robustos divulgados pelo Banco Central pela manhã indicaram um avanço significativo da economia brasileira, contrariando as expectativas, o que gerou um impacto nas taxas futuras de juros.

Mesmo com a boa performance da economia nacional, as taxas dos DIs caíram no território negativo durante o dia, refletindo a influência do cenário externo positivo. A busca por ativos de maior risco foi impulsionada pelo fortalecimento da economia chinesa, além das negociações para o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia. Esses fatores, somados aos receios em relação às ações dos EUA no Mar Vermelho e ao avanço do petróleo nos mercados internacionais, contribuíram para o recuo das taxas futuras de juros.

A expectativa é de que o Banco Central se mantenha atento às movimentações do mercado, com uma visão cautelosa para a próxima reunião de política monetária em maio. A trajetória da taxa básica de juros Selic continua sendo um ponto de destaque, com projeções de alta significativa. Diante desse cenário, o mercado segue acompanhando de perto as decisões e os indicadores econômicos tanto no Brasil quanto no exterior, em busca de oportunidades e segurança nos investimentos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp