O Congresso Nacional será iluminado com luzes azuis, em apoio à campanha Março Azul, pela prevenção do câncer de intestino, na próxima terça-feira (18) e quarta-feira (19). A iniciativa visa promover a importância do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer colorretal já nos primeiros estágios da doença. A ação tem como objetivo promover a importância do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer colorretal já nos primeiros estágios da doença. O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi o responsável pela solicitação da iluminação.
Segundo especialistas, a doença é o terceiro tumor que mais mata no Brasil e atinge especialmente homens e mulheres a partir dos 45 anos e pessoas com histórico na família. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) realizou uma estimativa para o período entre 2023 a 2025 de mais de 45 mil casos de câncer no intestino por ano. Um dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença são o tabagismo, consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, sedentarismo, baixo consumo de cálcio, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade e histórico familiar.
Esse tipo de câncer, também chamado de colorretal ou do cólon e reto, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso (cólon), no reto (final do intestino) e no ânus. O número de internações por câncer de intestino aumentou cerca de 64% nos últimos dez anos, um resultado que preocupa especialistas de diferentes áreas. Por meio do diagnóstico precoce, principalmente em casos de exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, o câncer de intestino tem até 90% de chance de cura. Alguns sintomas incluem a presença de sangue nas fezes, mudanças nos hábitos intestinais, dor abdominal e perda de peso inexplicada, entre outros indicadores.
O câncer no intestino é uma doença tratável e frequentemente curável. Como cada quadro e cada paciente é diferente, o tratamento oncológico deve ser individualizado para garantir uma abordagem específica, de acordo com as necessidades do indivíduo. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos, estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo, dentro do abdômen. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor. O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor no intestino. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.