Israel rompe cessar-fogo em Gaza e deixa 400 mortos em novo ataque

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Israel rompeu o cessar-fogo com o Hamas e reiniciou os ataques pesados na Faixa de Gaza, resultando em mais de 400 mortes. O governo israelense defende essa ação, que aconteceu na madrugada de segunda-feira, 18, alegando que o Hamas se negou a libertar reféns capturados durante os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. Autoridades palestinas informam que a maioria das vítimas são civis, incluindo crianças e mulheres.

Decisão de Netanyahu

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou os ataques após a falta de progressos nas negociações para prolongar o cessar-fogo. Netanyahu afirma que o Hamas rejeitou todas as propostas feitas por mediadores, incluindo o enviado dos EUA, Steve Witkoff. O Hamas, por sua vez, demanda a implementação da segunda fase do acordo, que envolve a retirada das tropas israelenses e a libertação dos reféns que ainda permanecem vivos.

Izzat al-Rishq, líder do Hamas, acusou Netanyahu de usar os ataques como uma “sentença de morte” para os reféns e de ser uma manobra para salvar seu governo de crises internas. Al-Rishq afirmou que Netanyahu decidiu retomar a guerra de extermínio como uma tábua de salvação para as crises que Israel enfrenta.

As famílias dos reféns ainda sob custódia do Hamas protestaram e pediram a intervenção do presidente americano Donald Trump para interromper as hostilidades. Enquanto isso, a facção mais radical do governo israelense comemorou a decisão de retomar os ataques.

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