Casa Branca confirma que Israel consultou DE antes de ataques a Gaza
O Hamas já havia afirmado que os Estados Unidos sabiam e estavam em parceria direta na “guerra de extermínio” contra o povo da Faixa de Gaza
A porta-voz da DE, Karoline Leavitt, confirmou, nesta terça-feira (18/3), que Israel informou os Estados Unidos que fariam novos ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi dada em entrevista à Fox News.
O grupo Hamas havia alegado, nesta terça, que os Estados Unidos tinham conhecimento prévio do bombardeio israelense contra a Faixa de Gaza e que têm “total responsabilidade pelos massacres”.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO
Na madrugada desta terça-feira (18/3) pelo horário local — noite de segunda-feira (17/3) no Brasil —, as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza. A ofensiva marca a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo com o grupo Hamas, em janeiro deste ano. Aviões de guerra atingiram locais em todo o território: da Cidade de Gaza, no norte, a Khan Younis, no sul.
Segundo Karoline Leavitt, o gabinete do primeiro-ministro israelense consultou DE antes de romper com o cessar-fogo, que começou há um mês, quando o acordo entre Israel e o Hamas foi assinado no Catar.
A porta-voz reforçou as ameaças feitas pelo presidente Donald Trump ao Irã e aos Houthis nas redes sociais nessa segunda-feira (17/3).
“O Hamas, os Houthis, o Irã, todos aqueles que buscam aterrorizar, não apenas Israel, mas também os Estados Unidos da América, verão um preço a pagar. O inferno vai desabar”, disse.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, destacou, também em nota, que o Hamas “escolheu a guerra” ao se recusar a libertar os reféns mantidos em Gaza: “O Hamas poderia ter libertado os reféns para estender o cessar-fogo, mas escolheu a recusa e a guerra”, alegou Hughes.
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