Governo de Goiás aposta em trabalho remoto para modernizar e simplificar serviço público

O Governo de Goiás pretende implementar o modelo de trabalho “home office”. Na última sexta-feira (10), o Estado enviou um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa, que propõe a implantação de um modelo que permite que funcionários públicos tenham a possibilidade de trabalhar de suas casas.

O projeto proposto pelo governo, que está em discussão há mais de um ano, tem o objetivo de aumentar a produtividade, a eficiência do trabalho e proporcionar melhoria da qualidade de vida do servidor. A justifica do Governo é que a medida constitui “importante mecanismo de redesenho de tradicionais e centralizadas estruturas organizacionais, que passam a dar lugar a ferramentas mais ágeis e de maior eficiência econômica e administrativa na produção de resultados que interessam ao Poder Público e à coletividade”, informou a assessoria.

A matéria tramita na casa e aguarda relatório do deputado Helio de Sousa (PSDB), na Comissão Mista.

 

Dados

O Brasil já é um dos países onde a escolha pela modalidade de trabalhar de casa mais cresce no mundo. De acordo com uma pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, realizada com 1.876 diretores de Recursos Humanos em 16 países, o Brasil está em terceiro lugar no ranking de maior crescimento em home office. Neste sentido, Goiás estaria seguindo a inclinação.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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