Goiás registra menor índice de umidade do ano e Inmet emite alerta

Ao registrar índice de 5% de umidade em Goiás neste domingo (12), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de emergência devido à continuidade do tempo seco. Com o menor índice do ano, é necessário tomar cuidados com a saúde.

Na tarde de domingo, a umidade chegou a 5% em Pires do Rio, no sul de Goiás. No mesmo momento, a temperatura era de 30°C. Segundo o órgão, Jataí e Goiânia registraram 7%.

Segundo o instituto, o índice deve ficar abaixo dos 12% em Goiás nesta segunda-feira (13). Com isso, há um grande risco à saúde, causando dores e cabeça e agravando doenças pulmonares, além de aumentar as chance de incêndios em áreas de mata.

Para tentar minimizar os efeitos do tempo seco, é necessário beber bastante líquido, evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, usar umidificadores de ar e evitar bebidas diuréticas, como café e álcool.

A previsão é que a situação continue de grande perigo ou de alerta até a tarde de quarta-feira (15), quando uma nova frente fria deve chegar ao estado trazendo chuvas em algumas áreas e aumentando a umidade.

Reprodução/ Inmet

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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